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Igreja Adventista fortalece medidas para proteger dados de membros

Denominação tem adotado novos processos para aprimorar segurança das informações.


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Era digital elevou necessidade de proteger dados de pessoas, empresas e instituições  (Foto: Shutterstock)

A segurança de dados tem se tornado uma das principais preocupações de empresas ao redor do globo. Há cerca de dois anos, a companhia britânica Cambridge Analytica foi protagonista de um escândalo envolvendo a exposição de informações de mais de 50 milhões de pessoas, o que reacendeu o debate sobre a urgente necessidade de novas medidas de proteção.

Diante desse cenário, a Igreja Adventista do Sétimo Dia tem adotado protocolos e ferramentas cada vez mais avançadas para preservar os dados utilizados de forma estratégica para cumprir sua missão. Hoje, as informações referentes aos membros da denominação estão armazenadas no Adventist Church Management System (ACMS, na sigla em inglês), sistema utilizado pela secretaria em igrejas locais e sedes administrativas em todo o mundo.

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O ACMS busca atender aos padrões mais elevados no quesito proteção de dados, como na Europa, que desde 2013 aprovou seu uso. Na América do Sul, ao que se refere a leis, muitos países têm se inspirado no modelo europeu e definido particularidades específicas em cada território.

No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) determina que empresas e organizações sigam normas claras quanto à coleta, armazenamento e compartilhamento de dados pessoais. O objetivo é garantir mais segurança e privacidade para quem fornecer suas informações.

Foco na segurança

Por isso, a Igreja Adventista está se antecipando a essa realidade para prover ainda mais segurança aos seus membros e se manter atualizada com as novas regras da legislação. Ela tem definido estratégias para, em breve, levar o assunto aos templos locais, que serão responsáveis pelo contato com seus fiéis para que conheçam mais detalhes sobre o assunto e aprovem a utilização de seus dados pelo sistema da Igreja.

Hoje estão disponíveis no ACMS informações básicas como nome, data de batismo, cidade, idade, por exemplo, que são úteis para o histórico de cada membro durante o período em que estão vinculados à denominação. Alguns desses dados são essenciais, também, em processos de transferência e para a eleição de cargos nas congregações.

“Isso nos ajuda a criar melhores estratégias missionárias, principalmente em relação ao discipulado. Melhores dados facilitam o desenvolvimento do trabalho da Igreja e o planejamento da execução, além de um melhor atendimento às pessoas”, sublinha o pastor Edward Heidinger, secretário-executivo da sede sul-americana adventista.