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Iniciativas de voluntários ajudam a combater o analfabetismo

Pesquisas indicam que a taxa de alfabetização está proporcionalmente relacionada com índices de qualidade de vida e o desenvolvimento dos países.


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Atualmente, 85% da população mundial é considerada alfabetizada, segundo a ONU. (Foto: Shutterstock)

Ao se aproximar do ponto de ônibus, Mariano torce para haver ali alguém que possa lhe ajudar avisando quando o seu transporte chegar. Do contrário, terá que enfrentar o transtorno de parar os ônibus um por um para perguntar ao motorista qual é o destino. Ele não aprendeu a ler, a escrever ou a calcular.

Mariano é um personagem fictício, mas que representa a estatística da Organização das Nações Unidas (ONU) de quase 760 milhões de adultos no mundo que não foram alfabetizados (dados de 2017). Somado a isso, há cerca de 250 milhões de crianças consideradas analfabetas funcionais, ou seja, que não conseguem interpretar textos. Pesquisas indicam, ainda, que a taxa de alfabetização está proporcionalmente relacionada com o índice de desenvolvimento dos países. Por isso, muitas federações têm-na colocado como um compromisso e uma prioridade.

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Com o intuito de fomentá-la em todo o mundo, a ONU e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) instituíram em 1967 a data de 8 de setembro como o Dia Mundial da Alfabetização. Além de incentivar o aprendizado da leitura e da escrita, o marco visa o desenvolvimento da capacidade de interpretação e crítica textual, e o prazer na leitura.

Em prática

A Igreja Adventista do Sétimo Dia está alinhada com este objetivo. Iniciativas em diversas cidades e países têm levado aprendizado e, consequentemente, qualidade de vida a pessoas de todas as idades. Um exemplo é o Projeto Aprender, em que voluntários do bairro de Inhoaíba, na zona oeste do Rio de Janeiro, ministram um curso de alfabetização para adultos. O programa conta com a parceria da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA).

Conheça o projeto: