Os integrantes de um grupo de humanização hospitalar cristão, conhecidos como Doutores de Esperança, mantidos pela Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), realizaram no sábado, 11, uma ação para moradores em situação de rua do assentamento de Taguatinga, no Distrito Federal. Cerca de 150 pessoas foram beneficiadas com banho quente, cesta básica, almoço, lanche, água, roupas e cobertores.

A ação também teve o apoio de integrantes do projeto Missão Calebe, realizado em oito países sul-americanos e que envolve jovens voluntários da Igreja Adventista do Sétimo Dia que doam as férias para fazer o bem ao próximo. Em Brasília, o movimento conta com cerca de 7 mil voluntários nestas férias de julho.

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Segundo um dos líderes da iniciativa, pastor Lucas Laplaca, o objetivo da ação é levar esperança às pessoas. "Além da ajuda com doações, queremos ouvi-las e levar uma palavra de alento aos que mais necessitam", pontua. Os jovens adventistas do Lago Sul também marcaram presença na organização do evento.

Os itens doados foram arrecadados pela própria equipe que realizou uma corrente do bem, intitulada “Doutores em Ação”. As famílias beneficiadas foram cadastradas previamente e receberam uma senha. Os voluntários também destinaram um momento especial para ouvir e conhecer a história de vida de cada um dos beneficiados. Através de músicas e doação de livros, despertaram reflexões sobre projeto de vida, futuro e esperança.

Solidariedade à porta

Um ônibus com ducha quente atendeu pessoas carentes e moradores de rua, e ofereceu banho quente, itens de higiene, como sabonete, toalhas e roupas limpas, a fim de trazer um pouco mais de dignidade física, moral e social à comunidade do assentamento.

A ação teve início pela manhã e se estendeu ao longo de todo o dia. "Quem participa recebeu máscara para ficar dentro do circuito. Os beneficiados ganharam roupas novas para vestir depois do banho. Já as crianças receberam de presente livros para colorir, lápis de cor, pipoca, kit festa, entre outros mimos”, explica a coordenadora do projeto, Thaís Trivelato.

Já dentro do acampamento houve uma área para crianças ouvirem histórias enquanto esperavam para tomar banho.

Cirlene de Araújo foi uma das beneficiadas. Ela tem sete filhos e mora no assentamento, em um barraco improvisado de lona. Ela conta que ficou feliz pelo fato de a equipe de voluntários se importar com ela. “A gente fica esquecido aqui. Não temos casa, não temos nada. E quando alguém lembra da gente é uma emoção muito grande. Os meus filhos puderam tomar banho, ganhamos comida e ainda ouvimos mensagens de esperança. Esses jovens são abençoados”, conta, emocionada.

Ao meio-dia, marmitas foram distribuídas. “E no final da ação cada pessoa ganhou um balde com dois cobertores, chinelos, produtos de higiene pessoal, remédios e outras itens”, complementa Thaís.

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