Notícias Adventistas

Gente

Voluntário testemunha de sua fé a comitê durante Olimpíadas

No Rio de Janeiro, estudante teve oportunidade de falar sobre o sábado e os princípios de saúde dos adventistas


  • Compartilhar:
Juninho (esq) com a amiga voluntária e chefe de equipe e técnico da equipe de Guiné Equatorial. (Foto: arquivo pessoal)

Juninho (dir) com a amiga voluntária Viviane. Ao fundo, o chefe e o técnico da equipe de Guiné Equatorial (Fotos: Arquivo pessoal)

Rio de Janeiro, RJ... [ASN] Roberto Júnior tem 19 anos e é estudante de História na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Gosta muito de ajudar ao próximo e quando viu a chance de ser voluntário nas Olimpíadas Rio 2016, percebeu que poderia falar do amor de Deus a pessoas que jamais imaginara.

Leia também:

Juninho, como é carinhosamente chamado por familiares e amigos, é um jovem que gosta de participar em ações sociais. Ele é desbravador desde os 11 anos e atua como diretor associado no clube de Desbravadores Colibris, da igreja adventista de Jardim Paulista, no Rio. Ele também auxilia na tradução da língua de sinais para membros com surdez de sua congregação e em programações. “Desde que soube das Olimpíadas aqui no Rio quis ser voluntário, pois sempre gostei de participar e assistir a diversos jogos”, relata.

As Olimpíadas Rio 2016 contaram com a presença de 10.500 atletas de mais de 200 países. Para isso, o Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016 selecionou 50 mil voluntários dos 200 mil inscritos, e destes, mais de 50% eram estrangeiros. E foi assim que Juninho começou a trilhar neste voluntariado. Dos escolhidos, apenas 1.700 trabalhariam diretamente com os comitês olímpicos de cada país participante, e, por isso, teriam que saber falar um pouco de espanhol e inglês. E ele conseguiu mais este desafio.

Juninho sendo investido em líder durante o Campori em agosto de 2015.

Juninho foi investido em líder de Desbravadores durante um Campori, em agosto de 2015

Mas o que ele já sabia que poderia acontecer se concretizou ao receber sua escala de trabalho, que incluía várias atividades aos sábados, além da cerimônia de abertura no dia 5, uma sexta-feira. “Eu me candidatei mesmo sabendo sobre o sábado. Na verdade, eu poderia ter escolhido ser voluntário no Circuito de Campeões, mas preferi fazer meu evangelismo lá dentro e foi possível”, relata. Juninho foi escalado para trabalhar com um comitê de Guiné Equatorial, país africano, e teve que resolver diretamente com eles a questão sobre o sábado.

“Ali eu tive a oportunidade ímpar de pregar o evangelho. Combinei com o comitê que faria algumas horas a mais durante a semana para compensar os sábados, e eles aceitaram. No dia da cerimônia de abertura, eles ficaram surpresos ao ver que fui firme em deixar minhas atividades às 15h. No horário do pôr do sol estava junto a minha família prestando meu culto a Deus”, relembra o jovem, que por causa de sua atitude teve maior abertura para falar sobre o sábado e até sobre a mensagem de saúde através dos oito remédios naturais.

“Meu sentimento após este período das Olimpíadas Rio 2016 é de muita alegria por vários motivos: compartilhar minha fé e o amor de Deus com pessoas que eu nunca sonhara, fazer muitos novos amigos, exercitar inglês e espanhol e, acima de tudo, ser fiel ao meu Deus”, pontua. [Equipe ASN, Fabiana Lopes]