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Dentistas dedicam tempo e talento para cuidar de pessoas carentes

Odontólogos graduados pela Faculdade Adventista da Bahia foram inspirados a cuidar dos mais necessidades ao longo da jornada acadêmica


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A primeira turma de odontólogos graduados pela Faculdade Adventista da Bahia se destacou pela quantidade de projetos voluntários desenvolvidos no decorrer do curso (Foto: Reprodução)

Ao chegar na reta final da faculdade, os estudantes fazem diversos planos. Há quem decida ingressar no mercado de trabalho, outros casar, iniciar nova graduação, e assim por diante. Mas, além dos planejamentos tradicionais, alguns escolhem dedicar tempo para cuidar de outras pessoas por meio do voluntariado e missão.

Esse é o caso de Bianca Carvalho, formada em Odontologia pela Faculdade Adventista da Bahia (Fadba). A jovem decidiu ser voluntária na regional paranaense da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) com objetivo de disponibilizar assistência odontológica para pessoas que não podem pagar pelo atendimento. O projeto está vinculado à Organização Internacional para as Migrações (OIM), que presta auxílio a imigrantes.

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Bianca participou de vários projetos voluntários durante a graduação (Foto: Arquivo pessoal)

A dentista acredita que a missão foi um plano traçado por Deus. “Meu propósito é ajudar os mais necessitados com meus conhecimentos, aperfeiçoar meus talentos, poder falar e abreviar a volta de Jesus para quem não O conhece”, reforça.

A Fadba também fez parte da história de Bianca em outros momentos. Ela indica que, além do caráter profissional, a faculdade “motiva a desempenhar seus talentos e conhecimentos em prol de comunidades em vulnerabilidade, desenvolvendo empatia, compaixão e demostrando o amor de Deus pelo próximo.” O ambiente acadêmico da instituição adventista também despertou nela o interesse pelo trabalho missionário. 

Missão em dupla

Para Yanessa, “a instituição fez nascer um amor pela missão”. (Foto: Arquivo pessoal)

Além dela, Yanessa Bispo também faz parte desse projeto e conta que com Bianca fizeram atendimento odontológico a venezuelanos. Elas assistiram famílias de baixa renda com difícil acesso a cuidados médicos e explica como essa experiência foi marcante. “Um dos membros pediu que voltássemos mais vezes, pois essa era a única forma que eles poderiam ter acesso ao serviço odontológico”, lamenta. 

A decisão de ser missionária veio pela “necessidade de ajudar o próximo”. Yanessa defende que o abraço e sorriso podem fazer toda a diferença. Além disso, aconselha que quem deseja ser um missionário deve buscar pessoas que já integram projetos dessa natureza, tirar dúvidas e participar de alguma iniciativa. “Não hesite”, fortalece. 

Outros alcançados

Luiza Caroline decidiu se dedicar à missão em outro local, mas com o mesmo objetivo: ajudar o próximo. Ela coordena o projeto da ADRA em Ji-Paraná, Rondônia, que atende na cidade e na região próxima.

Além de auxiliar com cestas básicas, cuidando das necessidades físicas, o projeto se preocupa em incentivar os estudos e outras formas de conseguir renda para a família. Por meio de cursos profissionalizantes, trazem oportunidades para muitos jovens e adultos que perderam o emprego durante a pandemia.

Luiza relembra que na Páscoa foram entregues kits para crianças. A ação aconteceu em um dia chuvoso e, em uma das casas, ninguém atendia. Mas uma das colegas não desistiu de bater à porta e, por fim, encontraram uma família que precisava de ajuda. “A insistência de uma pessoa fez com que uma família tivesse o que comer naquela Páscoa”, comemora. 

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Oportunidades de desenvolvimento

As dentistas não esquecem a contribuição da Fadba nesse processo e destacam como a participação em outras missões promovidas pela faculdade fizeram toda a diferença. 

Eu Amo a Missão, Missão Angola, Missão Karajás, I Will Go e outros voluntariados foram citados entre as tantas vivências que prepararam a trajetória para a missão que desempenham agora. Para Yanessa, “a instituição fez nascer um amor pela missão” e isso aumentou a cada experiência em campo. Bianca compartilha o mesmo sentimento, e complementa: “Meu desejo é que todos tenham a oportunidade e vontade em  servir como missionário em qualquer lugar do mundo”, pontua.

A Fadba também fez parte das histórias de Luiza, que agradece à instituição e já traça novas metas. Ela reforça que trabalha integralmente para a ADRA, mas em seu tempo livre pensa em projetos futuros tanto para ajudar aos outros, quanto para a sua profissão como dentista. “Estou realizando um sonho”, finaliza.

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