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Jovens ajudam a aumentar estoque de hemocentro no Rio Grande do Sul

Em um único dia, ação dos adventistas arrecadou mesma quantidade de bolsas de sangue que foi coletada ao longo de um mês.


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Participantes lotam hemocentro e mostram que doação de sangue não entra em quarentena (Foto: Douglas Pessoa)

O isolamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus também afetou os centros de doação de sangue. Esses locais, que eventualmente veem seus estoques chegar ao limite, têm sofrido com a queda no número de doadores regulares e a falta de certos tipos sanguíneos. Para garantir mais bolsas, jovens de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, se organizaram para fazer a diferença e levar esperança de cor vermelha para as veias de centenas de pacientes.

Assim, no dia 4 de julho, mais de 30 deles vestiram a camiseta do projeto “Missão Calebe ao Extremo” e se dirigiram ao Hospital Universitário da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). Lá, foram recebidos pela direção do hemocentro e deram início imediato aos procedimentos para doação. “Para vocês terem uma ideia da importância dessa ação, durante uma semana é colhido, em média, 60 bolsas de sangue. Somente nessa manhã já conseguimos ultrapassar esse número”, comemora Roney Menetrir, diretor da unidade.

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O chefe do departamento explica que a necessidade de bolsas varia conforme o tipo sanguíneo. Doadores universais como o O – Negativo são a maior carência pelo fato de que uma bolsa pode ser usada por até 90% das pessoas que precisam de doação. “No entanto, nossa maior necessidade é dos tipos sanguíneos ‘O - Negativo` e ‘A – Positivo’, também pelo fato de que pessoas com esses tipos sanguíneos só podem receber bolsas exatamente dos mesmos tipos”, explica.

Durante todo o mês de julho, os participantes da Missão Calebe são desafiados a colocar em prática ações para ajudar e levar esperança. Neste contexto de pandemia, boa parte dessas atividades se concentram no aspecto social e comunitário.

Segundo Larissa Nunes Shentali, diretora jovem do templo adventista de Mathias Velho, a doação de sangue deve ser uma das principais ações missionárias. “A gente gosta de fazer diversos trabalhos desse tipo. Falamos com o banco de sangue e eles nos informaram da necessidade. Rapidamente reunimos nosso grupo e trouxemos pessoas aptas para doar. Eu fico muito feliz em ver jovens interessados em ajudar o próximo e testemunhar para os funcionários do hospital”, afirma.

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