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ADRA auxilia moradores de cidade baiana afetada por inundação

Agência humanitária adventista avaliou danos e desenvolverá projetos para levar água potável a moradores de Coronel João Sá.


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Inundação provocou danos e deixou famílias desalojadas nos municípios de Coronel João Sá e Pedro Alexandre (Foto: Divulgação)

Uma equipe do escritório regional da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA)  para a Bahia esteve no município de Coronel João Sá, a 415 km de Salvador, na sexta-feira, 12 de julho. No dia anterior, a cidade foi afetada por uma inundação proveniente da Barragem do Quati, da cidade vizinha de Pedro Alexandre.

A equipe da agência humanitária foi recebida pelo prefeito, Carlinhos Sobral, e visitou pontos do município para acompanhar os danos provocados pela enchente. Em conversa com a secretária de Assistência Social em exercício, Audicélia Dias, foi constatado que existem famílias que perderam as casas e neste momento precisam de cestas básicas, roupas, água potável e cobertores.

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“Segundo o relato da Secretaria de Ação Social, a maior necessidade é de água potável. Vamos acionar um projeto de emergência da ADRA e buscar apoio da sociedade para levar água para os moradores de Coronoel João Sá”, assegura Luis Fernando, diretor regional da instituição na Bahia.

A ADRA avaliou necessidades emergenciais e, sob orientação da Secretaria de Ação Social do município, fará campanha de arrecadação de água potável para moradores (Foto: Divulgação)

Um balanço feito nesta segunda-feira, 15, apontou que mais de 14 mil pessoas seguem afetadas pela inundação – entre desabrigados, desalojados, trabalhadores e estudantes que tiveram a rotina prejudicada. O número chega a representar 84,4% da população de mais de 17 mil moradores, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Campanha atenderá uma das principais necessidades dos moradores vítimas da inundação (Arte: ADRA Bahia).

Ao todo, 32 casas foram evacuadas por conta do risco de desabamento e 302 famílias estão alojadas em oito abrigos temporários. Desde a madrugada do domingo, 14, o Rio do Peixe baixou o nível de água, o que minimizou os estragos causados. Um força-tarefa do Corpo de Bombeiros, com 79 agentes, continua no município para ações de prevenção, como fiscalização de pequenas barragens e da ponte do Senarol, além de isolamento de áreas de risco.

Em Pedro Alexandre, onde ocorreu o rompimento da barragem, um balanço registrou 24 desabrigados e 450 desalojados. Segundo o superintendente da Defesa Civil Estadual, Paulo Luz, equipes do órgão baiano fazem o trabalho de vistoria das casas que foram inundadas em Coronel João Sá, além de prestar apoio às famílias que sofreram com a inundação, com a distribuição de cestas básicas, colchões e cobertores.

Veja mais fotos da destruição em Coronel João Sá: