Lixo reciclável pode se tornar centro de influência no Egito
Projeto missionário de brasileiro deverá ajudar região do Egito com reciclagem de resíduos.
Brasília, DF ... [ASN] Na região metropolitana do Cairo, capital do Egito, com uma população em torno de 19 milhões de habitantes, são produzidos mais de 13 mil toneladas de lixo por dia. Um problema comum em grandes metrópoles e que tem, na reciclagem, uma das únicas saídas plausíveis para a sobrevivência sustentável. A boa notícia é que um adventista brasileiro, com conhecimentos em gestão ambiental, poderá contribuir em uma parte da região metropolitana para a educação e conscientização da importância de reutilização do lixo para geração de energia e mesmo sustento financeira.
Leia também:
Festa no Egito durante primeira investidura de Desbravadores
Ronylson Freitas, de 34 anos, e sua esposa Brunna Mariano, vão trocar São Paulo capital por uma missão diferenciada em solo egípcio a partir do próximo dia 27 de julho sem data prevista para retorno. Freitas e a esposa já estiveram no país do Oriente Médio como voluntários no Nile Union Academy, única instituição de Ensino Médio adventista sediada na região de Gabal El Asfar, a cerca de 25 quilômetros do centro da capital do País. Junto com outros brasileiros eles trabalharam, nessa unidade escolar, para o desenvolvimento humano de diferentes formas, o que inclui projetos de saúde, de idiomas e até de ensino de conceitos de respeito ao próximo e ao meio ambiente em clubes de desbravadores. É o que se chama de centro de influência, ou seja, um lugar a serviço da comunidade local para melhorar a vida das pessoas e criar relacionamentos de amizade e cortesia dentro da filosofia de cristianismo prático.
Cooperação com a comunidade
O diferencial é que agora Freitas deverá cooperar com a administração local em um projeto inédito de educação ambiental para fins de implantar reciclagem de lixo. Experiência ele tem, pois possui há oito anos uma empresa de reaproveitamento do chamado lixo eletrônico (computadores, eletrodomésticos, telefones celulares, etc). “Mas não adianta só ter o conhecimento. Eu tenho muita vontade de servir, de ajudar, e pela primeira vez o administrador local permitiu que a gente fizesse palestras sobre a questão ambiental em escolas da região. Será muito interessante ver isso se concretizar”, comenta o brasileiro, que já serviu como missionário em Guiné Bissau também.
A decisão de ir ao Egito já foi tomada pelo casal que vendeu tudo o que tinha e já se prepara, há alguns anos, para um passo como esse que, para muitos, pode ser considerada um atitude radical. Freitas não tem dúvidas de que a fé que possui em Deus supre todas as necessidades e acalma o medo das incertezas quanto ao futuro. “Viver pela fé é a melhor coisa que existe. Nós temos metas, também, para auxiliar a Nile Union Academy, nosso colégio lá. Queremos ter, inclusive, mais alojamentos para receber outros missionários que querem usar sua influência para ajudar pessoas”, ressalta.
Os que desejarem conhecer mais sobre o projeto e tirar dúvidas com o missionário podem contactá-lo pelo site www.institutokaleo.org ou pelo e-mail [email protected]. [Equipe ASN, Felipe Lemos]