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Mulher realiza voluntariado em velórios e testemunha sobre Deus

Há cerca de cinco anos, quando uma família passa pelo momento de dor, Irene Rodrigues deixa seus afazeres para oferecer seu apoio


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Por Jéssica Guidolin

Irene limpa a casa, cozinha, serve a família enlutada e faz o que for preciso para ajudar a amenizar a dor

Irene Rodrigues Luiz ajuda nas despesas de seu lar confeccionando bolos e artesanatos. Mas além desta ocupação, Irene limpa casas, serve refeições e faz o que for necessário. Porém, essas atividades não são realizadas em uma situação cotidiana, mas em um momento em que as pessoas mais precisam: em velórios.

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A adventista é moradora da pequena cidade paranaense de Santa Mônica, que conta com aproximadamente 3.800 habitantes. Na região, ainda é costume os velórios acontecerem na casa da família enlutada. E são nestes lugares que Irene desenvolve seu voluntariado. “Quando eu ia nos velórios, ficava observando o pessoal chorando, via as crianças com fome e as mães sem ter nada para dar a elas, a casa ficava suja. Aí resolvi fazer comida e servi-los, mas comida boa mesmo. Eu percebi que apesar do momento triste, as pessoas começavam a se alegrar com a refeição”, explica Irene, que realiza este trabalho sozinha há cerca de cinco anos.

Devido à profissão do marido na área da saúde, ela fica sabendo dos velórios e se oferece para ajudar. E a ação alcança não apenas pessoas próximas, mas a famílias desconhecidas também. “Eu limpo, cozinho, faço o que tiver para fazer. Se não tiver nada na casa da pessoa, eu pego da minha casa e levo para lá. As pessoas veem que eu faço com amor, e eu não cobro nada por isso”, relata a voluntária.

Apesar de ser em um contexto triste, Irene sente-se bem em contribuir de alguma maneira, fazendo disso seu ministério. “Não sei dar estudos bíblicos, mas faço esse tipo de coisa. Sem falar uma palavra, eles entendem o que eu passo. São pelas atitudes que a gente mostra isso. Tem vezes que eu falo algo, e tem vezes que eu apenas limpo, cozinho e sirvo. As pessoas me agradecem muito e me perguntam porque eu faço isso, querem sabem o porquê de tanto carinho sem nada em troca. Este é o meu dom”, esclarece.