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Voluntários levam mensagem de esperança para detentas de Goiás

Iniciativa, que também ocorre em outras unidades prisionais, ajuda na reintegração e desenvolvimento social de quem está encarcerado


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Ao todo, 12 presídios no Distrito Federal e região são contemplados com o projeto. (Foto: Arthur Felipe e Geovani Lima)

O Brasil possui a terceira maior população carcerária do mundo, com mais de 800 mil presos, segundo dados revelados pelo Banco de Monitoramento de Prisões do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Para amenizar esse quadro e oferecer soluções ao poder público, a Associação Planalto Central (APlaC), sede administrativa da Igreja Adventista do Sétimo Dia para a região de Brasília e entorno, e a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), criaram o Ministério Carcerário.

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No dia 9 de julho, o grupo esteve no presídio feminino de Luziânia, em Goiás, e na oportunidade conheceu os projetos feitos pelas detentas dentro da unidade, como corte e costura e artesanato. O coordenador do Ministério Carcerário, Joymir Guimarães, foi o responsável por compartilhar uma mensagem de esperança com as encarceradas.

Ele ressalta ainda que, ao todo, 12 presídios no Distrito Federal e região são contemplados com o projeto. Semanalmente, 195 capelães atuam nessas unidades e visitam os parentes daqueles que estão encarcerados. Devido à pandemia algumas das ações precisaram ser readequadas.

“Na oportunidade, elas estudam a Bíblia e levamos uma mensagem da graça de Cristo. E essa mensagem de amor e restauração influencia nos comportamentos delas”, pontua Guimarães.

Trabalho conjunto

Diversos voluntários participam das ações do Ministério Carcerário, como pastores, capelães, advogados, psicólogos, entre outros. Cada um auxilia de forma específica. Durante as visitas, eles conversam e utilizam histórias da Bíblia para proporcionar momentos de reflexão e mudanças na vida dos detentos.

Também são oferecidos projetos de desenvolvimento social, como o Página Virada, que, além de ajudar na diminuição da pena, estimula o hábito de leitura. O objetivo é reduzir a ociosidade dos presos, além de trazer novos rumos aos pensamentos por meio da leitura.

O líder do projeto, pastor Jeconias Neto, explica que a Igreja Adventista busca atender tanto homens quanto mulheres. “Elas, em especial, têm um excelente comportamento, na leitura da Palavra de Deus e nos cultos. Para nós é uma grande alegria ver a Igreja estendendo o evangelho de maneira integral para que todas as pessoas tenham essa possibilidade”, afirma Neto.

O Ministério Carcerário também conseguiu a liberação para que a TV Novo Tempo, canal com conteúdo cristão voltado à família, fosse instalada em seis unidades prisionais de Brasília. Ao todo, 15 mil presos podem acompanhar a programação todos os dias. A intenção é ampliar essa conquista para todos os presídios.

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