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Em dez anos, milhares se envolveram em voluntariado adventista

Relatório da Secretaria-Executiva da sede sul-americana adventista tratou essencialmente dos avanços em relação à área de voluntariado.


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Pastor Dieter Bruns deu uma forte ênfase à importância do voluntariado, que deve começar, inclusive, com as novas gerações. (Foto: Gustavo Leighton)

O alcance dos efeitos positivos do voluntariado é difícil de ser medido completamente. Costuma ser benéfico às pessoas beneficiadas pelo voluntariado, mas o próprio voluntário frequentemente fala da experiência diferenciada que marcou sua vida. O relatório da Secretaria Executiva da sede sul-americana, apresentado neste domingo, 5, durante a Comissão Diretiva Plenária, teve como foco principal o voluntariado no contexto adventista.

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Está no DNA do adventismo o ímpeto de realizar missões transculturais. O livro Mensagem aos jovens, da pioneira Ellen White, registra que “Cristo chama voluntários para se alistarem sob Sua bandeira, e levarem perante o mundo o estandarte da cruz”.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Sul possui atualmente pelo menos três modalidades consideradas como ações de voluntariado. Há o grupo que serve dentro do programa chamado Serviço Voluntário Adventista (SVA). Esses voluntários normalmente se deslocam para fora de seus países a fim de colaborar em programas transculturais.

Existem, também, os projetos de voluntariado mais regionais. É o caso do projeto Missão Calebe, que envolve geralmente jovens e adultos que dedicam poucos dias para evangelizar perto de sua casa.

Outra iniciativa é do OYiM, ou Um ano em Missão, um esforço que reúne especialmente jovens que oferecem um ano de seu tempo para o voluntariado geralmente em regiões mais distantes de seus lares.

Maior participação

Durante a apresentação, o pastor Dieter Bruns, secretário associado e diretor do Serviço Voluntário Adventista (SVA), relatou que, entre os anos de 2014 até 2024, 6.986 missionários atuaram no território sul-americano dentro do plano do OYim.

No caso dos voluntários que realizam atividade missionário por meio do SVA, no período entre 2018 e 2023, pelo menos 528 voluntários foram enviados para fora do território da Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Neste mesmo período, o número de missionários enviados pelo SVA dentro do próprio território da Divisão chegou a 682.

Escolas de missão

O comprometimento do voluntariado com a missão tem se desenvolvido, também, por meio do crescimento das chamadas escolas de missão. São núcleos regionais em que a conscientização sobre a missão está sendo consolidada desde o nível das crianças e adolescentes, passando para jovens e adultos.

Bruns ressaltou, por exemplo, que, desde 2007 até agora, quase 8 mil pessoas já se formaram em alguma destas escolas. E, deste número, aproximadamente 20% se tornaram formalmente voluntários. Se em 2007, eram apenas cinco escolas de missão no território da Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista, no ano de 2024 são 106 núcleos deste tipo.

Desafios futuros

A Igreja Adventista do Sétimo Dia prospecta abrir novas escolas de missão, por exemplo, em congregações com mais de mil membros (hoje são 46), e mesmo 169 congregações que possuem entre 500 e mil membros. Até 2025, a expectativa é a de abrir novas 150 unidades de educação missionária deste tipo em todo o território sul-americano.

Bruns pontuou que as escolas de missão atenderão a jovens e adolescentes em busca de opções de serviço. Além disso, a ideia é que o interesse por voluntariado aumente com os participantes nestas escolas. “Há muita coisa que não pode ser medida em um relatório estatístico sobre voluntariado, mas nossos jovens estão atendendo ao chamado para transformar o mundo”, afirmou o líder.

No final de sua apresentação, o diretor do SVA desafiou os delegados presentes a oferecerem mais espaço para jovens se desenvolverem e aprenderem outros idiomas. Isso fará com que se desenvolvam a fim de levar o evangelho a pessoas de diferentes países.

Reações

O presidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia para parte do nordeste brasileiro, pastor Alijofran Brandão, destacou o trabalho do SVA. Ao mesmo tempo, ele reagiu, reforçando que os jovens precisam de propósito e protagonismo e que isso ainda é desafiador.

Glaucia Korkischko comentou que o Ministério da Criança e do Adolescente, departamento que ela dirige na sede sul-americana adventista, é um grande parceiro com o Serviço Voluntário Adventista. O intuito é desenvolver, entre os menores, o gosto pelo trabalho missionário transcultural.


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