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Serviço Voluntário Adventista apresenta nova marca para se conectar com jovens e adolescentes

Em busca de expandir e aumentar o número de voluntários, identidade visual comunica objetivos do SVA


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O pastor Dieter Bruns apresentou a nova identidade visual e novos enfoques do SVA (Foto: Gustavo Leighton)

O que é o Serviço Voluntário Adventista (SVA)? Essa pergunta estava carente de uma resposta mais clara com sua identidade visual.   Esse objetivo  foi atingido após uma pesquisa realizada com mais de 700 pessoas que foram questionadas sobre marca, significado e objetivo do SVA. 

Uma consulta   realizada em 2021 pelo Datafolha, um instituto de pesquisa brasileiro, apontou que 83% dos entrevistados consideram o trabalho voluntário muito importante, mas apenas 15% praticam.  

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O SVA envia voluntários para atuar, prioritariamente, em instituições adventistas ao redor do mundo, as quais apresentam diversas necessidades. Há vagas na área de educação, comunicação, tecnologia, serviços gerais, saúde, entre outros. 

O ministério de voluntariado adventista foi criado há quase 30 anos e, desde então, sua identidade visual permanecia a mesma  . “Você olha para o mundo e vê que a sua marca não está comunicando e não está alcançando os jovens”, sublinha Dieter Bruns, diretor do SVA para oito países da América do Sul.  

Preparo para a missão 

Essa preocupação se acentuou uma vez que, ao longo dos anos, os processos de estrutura de voluntariado cresceram e estão se consolidando. E para que mais pessoas possam ir aonde há necessidade, é preciso um preparo específico. 

Para além das habilidades que serão utilizadas na vaga escolhida, é preciso aprender idiomas, especialmente o inglês, e ajustar as burocracias, vistos, entre outros. E para que o indivíduo esteja apto a embarcar a partir dos 18 anos, idade mínima permitida, ele precisa se preparar antes.  

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Nova identidade visual quer se conectar com os mais jovens (Imagem: Serviço Voluntário Adventista)

Por isso, a nova identidade visual também quer se comunicar com os mais jovens. O público-alvo se expandiu para pessoas a partir dos 15 anos.  O plano é que o SVA se aproxime dos adolescentes para motivá-los a conhecer e fazer parte do mundo do voluntariado.  

Com símbolos que enfatizam a missão e disposição em servir, com cores vibrantes, o objetivo é gerar conexão e identificação com esse público mais jovem, segundo explica Victor Trivelato, gerente de marcas da Igreja Adventista para oito países da América do Sul e quem coordenou todo o processo junto à agência que executou o novo manual de marca.  

A mão e as linhas retas significam os caminhos possíveis para o cumprimento da missão, enquanto o sorriso demonstra a disposição, alegria e boa-vontade do voluntário em servir ao próximo, de acordo com Trivelato. 

Foi definido também um slogan: “Transforma o mundo. Transforma o seu mundo”. As frases apontam os resultados que o voluntariado causa no ambiente e no indivíduo que se dispõe a sair de sua casa, de seu país, para servir ao próximo. 

De acordo como manual de marca, as cores escolhidas, laranja e roxo, representam uma combinação ousada e energética, que capta a atenção do público, transmitindo criatividade, dinamismo e entusiasmo. 

A nova identidade visual, que foi apresentada e votada durante a Comissão Diretiva Plenária, uma reunião administrativa da Igreja Adventista para oito países sul-americanos, também está sendo adotada em outras regiões do mundo. Em abril, foi votada  no Concílio de Primavera da sede mundial adventista. 

Aproximar a missão do voluntário 

Mas não é somente uma logomarca que vai atingir o objetivo. Ela vem acrescida da expansão das Escolas de Missão, novos manuais para diretores e preparo dos líderes de voluntariado. 

Atualmente, são 106 Escolas de Missão no Brasil, Argentina, Uruguai, Chile, Peru, Equador, Bolívia e Paraguai. A maioria delas está em instituições de ensino e sedes administrativas da igreja. O plano é expandir e consolidar esse sistema nas igrejas com mais de 500 membros ou com um grande contingente de jovens, explica Bruns. 

Segundo o diretor, “a importância é que você mostra para a moçada que os desafios mundiais existem e dá o caminho para eles”. Assim, as oportunidades e possibilidades são apresentadas a esses adolescentes que ainda estão traçando os planos para o futuro e, com conhecimento, podem acrescentar o voluntariado ao seu plano de vida. 

Bruns enfatiza: “É preciso falar para ele (jovem): olha, você pode ser um voluntário quando você tiver dezoito anos de idade. Só que, para isso, estude inglês. Vá contra a cultura. Não fique no status quo da sociedade.”


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