A Bíblia como história
O que descobertas na história e na arqueologia falam da veracidade e autenticidade do conteúdo do texto bíblico que temos hoje à nossa disposição?
A historicidade é uma das caraterísticas distintivas da Bíblia. Mas, em que sentido essa distinção se apresenta? Enquanto outras literaturas religiosas contêm mitos e lendas, a Bíblia apresenta narrativas históricas sérias, confiáveis, verificáveis. Os críticos podem alegar que boa parte da Bíblia é mitológica e que suas narrativas históricas estão cheias de erros, mas os fatos contradizem suas pretensões.
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As descobertas arqueológicas dos últimos dois séculos têm iluminado a natureza histórica das Escrituras de muitas maneiras. É verdade que a arqueologia não pode provar que a Bíblia é a Palavra de Deus, mas é também verdade que a arqueologia tem proporcionado a verificação dos relatos históricos das Escrituras.
O erudito Donald Wiseman, respeitado professor de Assiriologia, argumenta que a evidência arqueológica tem na sua maior parte eliminado estes “supostos erros” da Escritura, erros estes que podem ser atribuídos a equívocos de interpretação por estudiosos modernos e não a ‘erros’ de fato apresentados por historiadores bíblicos.
De fato, a descoberta dos rolos ou manuscritos do Qumran, no Mar Morto, em 1947, nos mostra que não há nenhuma razão para duvidar de que aquilo que os escritores do Antigo Testamento escreveram é essencialmente o mesmo que temos em nossas Bíblias hoje. “Nenhum outro documento antigo similar foi transmitido de forma tão exata como o Antigo Testamento, sobretudo porque os escribas judeus e os massoretas tratavam a Palavra de Deus com a máxima reverência imaginável. Eles chegaram a criar um complexo sistema de contar os versículos, palavras e letras do texto para proteger a mensagem de qualquer acréscimo ou omissão. Todo rolo que não atendia aos padrões era enterrado ou queimado”.[2]
Acompanhe o estudo completo da lição 10 da Escola Sabatina acessando o vídeo abaixo. Assista e compartilhe o link; dessa forma, muitas pessoas poderão se beneficiar do estudo da Sagrada Escritura.
Referências:
[1] Para uma leitura mais profunda sobre este tema, consulte: Peter van Bemmelen, "A Bíblia: Como pode ela ser única?," Diálogo 10:3 (1998): 17-19
[2] Pfandl, Gerhard. Interpretando as Escrituras. Casa Publicadora Brasileira. Tatuí, SP: 2015, p. 54.