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Corrida Solidária da ADRA incentiva a valorização da vida e promove a inclusão

Mais de 600 pessoas participaram do desafio que uniu atletismo e propósito


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Corredores participam do Desafio Solidário da ADRA em Natal. (Foto: Comunicação MNe)

Em uma das belas paisagens do Rio Grande do Norte, o Parque da Cidade, em Natal, uma corrida organizada pela Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) foi realizada em duas modalidades: presencial e a distância, de forma solidária e inclusiva.

Anualmente, o projeto ADRA RUNNERS reúne pessoas que já fazem parte de outros projetos em um único evento, que tem como objetivo promover a saúde, ampliar o conhecimento a respeito da ADRA e captar recursos para as ações sociais desenvolvidas. Em sua quinta edição, a corrida teve um diferencial: a inclusão de pessoas com deficiência (PCD) - que, além da participação no desafio, contribuíram com seus relatos de mudanças que aconteceram com o auxílio da agência humanitária adventista. Um deles correu com moletas.

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Pessoas de diferentes faixas etárias comprovaram os benefícios da busca por uma vida mais saudável. Claudivânia Elaine, uma das corredoras, que já se preparava há um bom tempo, contou a sua história e comentou que iniciou as suas atividades de atleta após ter sido diagnosticada com depressão. No período da pandemia, ela recebeu um convite da ADRA para participar, e, desde então, já ganhou mais de 30 troféus e medalhas.

PCD participando do Desafio Solidário. (Foto: Comunicação MNe)

De acordo com ela, "a ADRA me ajudou bastante, porque ela me tirou do fundo do poço, me trouxe esperança de querer viver. Hoje, eu cuido da minha saúde, fazendo o que eu gosto, e sempre coloco Deus em primeiro lugar." Além da procura por melhorias para a sua própria vida, Claudivânia compartilha com outros a importância de priorizar um bom desenvolvimento físico, mental e espiritual. E as crianças, desde cedo, já seguem o exemplo.

Cuidado com o próximo e o meio ambiente

No espaço, um equipamento biodigestor móvel, de tecnologia israelense, chamou a atenção. Os participantes puderam depositar lixo orgânico, que faz parte de um processo que possibilitou a sustentabilidade, na prática, de uma forma eficaz. Segundo o responsável, "é uma tecnologia, hoje, que traz uma solução para o resíduo orgânico, que atualmente é um vilão". O equipamento, que impede o lançamento, por ano, de 1460 kg de resíduo, é benéfico ao meio ambiente e aos seres humanos.

Equipe responsável pelo Equipamento Biodigestor. (Foto: Leticia Souza)

O coordenador da ADRA para seis Estados do Nordeste, Erinaldo Costa, pontua que o desafio também incentivou as pessoas à doação de alimentos e outros itens, em solidariedade a famílias em situação de vulnerabilidade. Além disso, ele reafirma uma missão constante: "A ADRA é uma ponte de esperança para as pessoas que viviam à margem da sociedade".

Erinaldo, coordenador da ADRA UNeB, e outros membros da equipe solidária. (Foto: Comunicação MNe)

A ADRA Brasil promoveu a corrida em todo o País, nas suas 16 sedes regionais. Diversos participantes correram por conta própria, registrando virtualmente a sua participação. Presente em mais de 130 países, a ADRA executa projetos de desenvolvimento comunitário e de assistência humanitária sem qualquer distinção política, racial, religiosa, de idade, sexo ou de etnia. Durante todo o ano, os corredores estão sempre em atividades que incentivam a prática de esportes, o que contribui, de fato, para uma melhor qualidade de vida.

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