Colégio Adventista ajuda pais malabaristas
Unidade escolar adventista de Itajaí atendeu as necessidades de uma família da escola. Reginaldo e Jaine são pais da pequena Wendy, aluna do 1º ano
O método do ministério de Cristo consistia em criar conexões com as pessoas, mostrar simpatia, atender suas necessidades e então dizer “Segue-me” [Mateus 9:9-13]. Exemplos desse método têm motivado adventistas por toda a região centro sul de Santa Catarina a fazerem a diferença em suas comunidades.
No Colégio Adventista de Itajaí, em Santa Catarina, um vislumbre desse método foi visto durante a Semana Santa. A unidade escolar arrecadou 1.5 toneladas de alimentos somente durante os primeiros dias da campanha, virando destaque na TV Record da cidade (veja no vídeo abaixo). Entretanto, a escola não apenas arrecada alimentos, mas procura conhecer melhor as pessoas que ajuda, como é o caso da aluna Wendy Queiroz da Silva, estudante do 1º ano do ensino infantil.
Leia também:
- Esforço colaborativo impulsiona solidariedade durante a pandemia
- Aposentada desce mantimentos por uma corda a fim de ajudar necessitados
Seus pais, Reginaldo e Jaine, se esforçam para pagar os estudos da filha. Eles são malabaristas nas sinaleiras da cidade e buscam dar uma educação de qualidade para a menina. Ao perceber algumas necessidades, a instituição de ensino decidiu fazer uma arrecadação diferenciada para a família, doando para eles uma cesta de Páscoa, um celular, um computador, uma Bíblia infantil e 100 reais em depósito na cantina do colégio. “Esses presentes servem para valorizar o esforço dos pais e auxiliar na educação da aluna”, destaca o diretor, Sebastião Damaceno.
Tocados pela empatia, os pais de Wendy decidiram. “Queremos estudar a Bíblia com vocês. Esse amor só pode vir de Deus”. O pastor Augusto Medeiros destaca o perfil da aluna. “A Wendy é muito inteligente, lê bem, fala espanhol, tem o dom da rima e é muito simpática. Uma princesa para nós do colégio e, principalmente, para Deus. Que o Espírito Santo fale ao coração deles nas próximas semanas durante os estudos bíblicos”, pontua.