Doar sangue pode salvar até quatro vidas, mas o medo de agulha e a falta de informações ainda impedem muitas pessoas de realizar esse gesto de solidariedade. “Neste período de pandemia, as pessoas têm um certo receio de sair de casa, o que acabou influenciando na diminuição do fluxo das doações”, explica Andressa Oliveira, responsável pelo Núcleo de Comunicação Social da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. De acordo com ela, a redução foi de 25%, se comparado ao mesmo período do ano passado.

Para atender a demanda de algumas unidades de coleta do sul do Paraná, pelo menos 10 equipes de voluntários do projeto Missão Calebe decidiram estender a mão, ou melhor, o braço. As doações acontecem durante o mês de julho, período de duração do voluntariado. Até o momento, mais de 115 pessoas participaram da iniciativa.

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Para Clodoaldo Petriu, 44, que realizou sua doação no Hemobanco, existe um duplo benefício na ação realizada. “Para mim é uma alegria saber que estou ajudando alguém, pois quando faço o bem ao próximo, isso faz bem para mim também”, descreve o voluntário, que doou sangue pela quarta vez.

Mayre Santana, 39, que realizou o ato pela primeira vez, descreve como se sentiu. “Foi uma experiência maravilhosa, de realmente estar ajudando quem precisa tanto. Sai da clínica muito emocionada com essa ação solidária”, relata.

Ambos fazem parte da mesma equipe e realizaram as doações em dias diferentes. Isso porque as doações são agendadas para evitar aglomerações, respeitando as normas de segurança da Organização Mundial da Saúde (OMS) para evitar a disseminação da covid-19.

Além de doar sangue, os voluntários também participam de diversas outras ações sociais com o objetivo de ajudar ao próximo.