Editora e Mestrado do Unasp lançam livro sobre os 8 remédios naturais
Obra explora princípios de saúde da Igreja Adventista e sua relação com a ciência.
Mestrado em Promoção da Saúde do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus São Paulo, realizado de forma on-line na manhã do dia 8 de junho, teve o lançamento do livro A Ciência dos 8 Remédios Naturais. A obra foi produzida pelos docentes do programa em parceria com a Unaspress, editora da instituição de ensino.
Para o coordenador do curso, doutor Fábio Alfieri, o material possui um conteúdo muito importante para a saúde de todas as pessoas. Ele lembrou, ainda, que há respaldo científico para tudo o que foi escrito.
O X Encontro Científico do Leia também:
- Quais são os 8 remédios naturais e para que servem?
- Pesquisa associa leite de vaca com o câncer de mama
- Ellen G. White e os 8 remédios naturais;
- Os adventistas e os 8 remédios naturais;
- Você e os 8 remédios naturais;
- Índice remissivo.
Incentivo à pesquisa
Durante o encontro também foram discutidos os formatos de produção acadêmica e meios para divulgá-los; o papel da academia na produção científica de alto nível e, principalmente, o seu impacto para a sociedade. “Estamos em casa durante este período de pandemia, mas continuamos cumprindo a missão do Unasp de promover a excelência de ensino. O Mestrado tem sido muito importante no que diz respeito ao incentivo à produção científica”, afirmou a doutora Silvia Quadros, diretora acadêmica do Unasp, campis São Paulo. “É interessante ver como a importância do Mestrado em Promoção da Saúde se torna ainda mais notável em um momento como esse”, completou o doutor Douglas Menslin, diretor-geral do campus, como forma de agradecimento à contribuição dos discentes e docentes do curso.Novos processos
Em sua palestra para os participantes, o doutor Rodrigo Follis, pesquisador e editor-chefe da Unaspress, destacou a importância do tripé educacional – ensino, pesquisa e extensão. Segundo ele, novos cenários fizeram com que muitos processos e formatos fossem “adiantados” devido à pandemia da Covid-19, e é considerável repensar como poderão ser as novas publicações científicas do Unasp.
“Novas tecnologias pedem novas formas de ensinar”, ressaltou Follis ao relembrar que neste momento de isolamento social o ensino só pode ser transmitido de forma on-line com o uso de novas ferramentas tecnológicas. Ele ainda relembrou a importância da divulgação científica, já que a sociedade notou que especialistas (pesquisadores, cientistas) são essenciais neste momento. “Nós somos quem responde as perguntas, responde aos problemas. Mas problemas são vividos por pessoas, e pessoas precisam ler e ter respostas. Como fazer isso? Publicando, dando acesso”, enfatizou. “Os problemas da sociedade ditam os caminhos da produção científica”, concordou o segundo palestrante do dia, doutor Maurício Lamano Ferreira, que discorreu a respeito do papel da academia na produção científica de alto nível. Ferreira mencionou ainda que existe uma demanda muito grande para a entrega dessas produções científicas, mas que é necessário respeitar os processos de verificação dos materiais produzidos, e que por essa razão utiliza-se métricas avaliativas. Em relação ao impacto da produção científica para a sociedade, a doutora Natalia Cristina de Oliveira Varga e Silva reforçou que a mesma cria possibilidades para um mundo sustentável de forma econômica, social, ambiental, entre outras. De acordo com ela, a produção científica possui função social que promove desenvolvimento local, regional e até mesmo nacional, e consequentemente melhora as condições e qualidade de vida das pessoas.