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Histórias de superação contra o câncer ressaltam força da comunidade afetiva e da fé

Taciane e Arivaldo pontuam como a solidariedade de outras pessoas contribuiu para que vencessem a doença.


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Líder da Educação Adventista para o sudoeste baiano, Arivaldo Lima se emociona ao lembrar das orações de crianças, alunos e familiares durante seu processo de restauração (Foto: Divulgação)

Nesta segunda-feira, 4 de fevereiro, Dia Mundial do Câncer, duas histórias de vitória sobre a doença mostram a importância do amor de uma comunidade afetiva e da fé no processo de restauração.

Em 2014, a estudante do ensino médio Taciane Oliveira descobriu que tinha um problema de saúde muito sério. Ao fazer exames clínicos, foi diagnosticada com câncer no fígado. A saída para sua restauração passava por um transplante.

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Felizmente, ela conseguiu realizar o procedimento. Mas os problemas não terminaram. Depois que passou pelo processo, contraiu catapora e o vírus levou seu quadro a agravar-se. Taciane foi parar em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

“Achei que não dava mais. Pensei em desistir, parar o tratamento. Mas recebi muito apoio do colégio, da igreja, da família; todos oravam por mim e me deram forças para continuar”, ressalta.

O papel da oração

Assim como Taciane, o diretor do departamento de Educação da Igreja Adventista para a região sudoeste da Bahia, Arivaldo Lima, também foi diagnosticado com um tumor. Em 2016 ele sentiu um nódulo no pescoço e procurou um especialista.

O médico lhe receitou remédios e disse que era coisa simples, mas Arivaldo não melhorou. O passo seguinte foi procurar outro especialista. Com os exames, descobriu que tinha câncer.

“Fiquei desestabilizado emocionalmente. Procurei a esposa, fizemos orações. Aquela noite passamos em claro, sem dormir. Foi uma noite difícil”, lembra.

Lima começou o tratamento e se emocionou com a mobilização das escolas. Alunos e professores fizeram correntes de oração e apoio. A sede administrativa da Igreja onde trabalha envolveu-se em campanha de motivação e de solidariedade pela sua recuperação.

“A escola orou por mim. As crianças oravam. Elas eram motivadas pelos pais a saber como eu estava”, sublinha.

Superação

Hoje Arivaldo leva uma vida restaurada, já curado da enfermidade. E Taciane, adaptada ao transplante, restaurada e agradecida, faz planos para o futuro.

“Quando terminar o ensino médio, meu sonho é lutar para ser uma médica ou trabalhar na área de saúde para poder ajudar outras pessoas e incentivar com minha própria vida, mostrando que podemos vencer”, reforça Taciane.

Quando concluir o Ensino Médio, Taciane quer ser médica ou trabalhar na área de saúde, para ajudar outras pessoas a partir de sua história de superação (Foto: Divulgação)

 

Conscientização 

As histórias acima mostram a importância do acolhimento, da compaixão, do amor e da mobilização de uma comunidade afetiva para um paciente em um processo de restauração de uma doença que atinge milhões de pessoas ao redor do globo.

O câncer é uma doença relacionada a causas diversas. A associação acontece pela exposição a fatores de risco comportamentais, alimentares, ambientais e ocupacionais, bem como o histórico familiar e questões hormonais. Mas a literatura científica é farta de exemplos de cura, quando se tem cuidados com informação, prevenção e tratamento.

Para conscientizar a população internacional foi criado o Dia Mundial do Câncer, sendo 4 de fevereiro a data escolhida. Criada pela União Internacional para o Controle do Câncer, a data serve para mobilizar pessoas e organizações mundiais, buscando reforçar a importância de adoção de hábitos saudáveis, atitudes de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento, fundamentais para o controle da doença.

Dados da Agência Nacional Para Pesquisa do Câncer, entidade da Organização Mundial de Saúde (OMS), estimam que houve 18,1 milhões de casos novos de câncer no mundo em 2018, com o registro de 9,6 milhões de óbitos. Ainda segundo a agência, um em cada cinco homens e uma em cada seis mulheres desenvolvem algum tipo de câncer ao longo da sua vida.

Assista ao vídeo com depoimentos de Taciane e Arivaldo: