Relato favorável de Tito motivou Paulo a escrever novamente aos Coríntios
Segunda epístola é marcada por gratidão e repreensão aos opositores do discípulo.
Brasília, DF... [ASN] Ao escrever novamente aos Coríntios, o apóstolo Paulo opta por uma linguagem subjetiva e pessoal, enquanto na primeira vez havia adotado um tom mais objetivo e prático. Isso se deve à própria natureza da situação. A segunda epístola, que começa a ser estudada nesta terça-feira, 31 de março, no projeto mundial de leitura da Bíblia chamado Reavivados Por Sua Palavra, evidencia a animação do discípulo diante do relato que recebeu de Tito, que acabara de voltar de Corinto após levar a primeira carta aos seus membros.
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Paulo aproveita então para destacar a maneira como os fiéis reagiram às suas palavras e revisa novamente algumas das problemáticas levantadas por ele anteriormente. Sua carta, portanto, pode ser dividida em duas linhas de argumentação: a primeira, que compreende os primeiros nove capítulos, acentua a gratidão e apreciação que ele recebeu por parte da igreja. E a segunda, por autodefesa e acentuada severidade diante de acusações dirigidas a ele por parte de opositores que tentavam atrapalhar seu trabalho e gerar dúvidas em relação à sua liderança.
Ao se referir a esse segundo grupo, o Comentário Bíblico Adventista, volume seis, na página 905, reforça que “de vários modos, Paulo tenta comprovar sua autoridade e vindicar sua conduta entre eles. Como prova de seu apostolado, apela às visões e revelações do Senhor, aos incomparáveis sofrimentos pelo Senhor Jesus e ao selo da aprovação divina evidente na fortificação de seu trabalho.”
Em suas viagens missionárias, o apóstolo Paulo visitou os fiéis de Corinto ao menos três vezes. A primeira, realizada em 51 depois de Cristo, durou um ano e meio e serviu para que ele fundasse e organizasse as atividades da igreja local. No entanto, ele nem sempre pôde estar presente para orientá-los, mas seu amor por aqueles membros é uma das características que ele deixa evidente em sua epístola, mostrando, principalmente, que a comunhão com Deus e uns com os outros é de vital importância para a maturidade espiritual. [Equipe ASN, da redação]
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