Jovens missionários catarinenses constroem igreja no Amazonas
Missão Amazônia durou 10 dias e faz parte de um projeto que envolve 100 jovens adventistas do centro sul de Santa Catarina
Que tal viajar 3.135 quilômetros, dormir em um barco e trabalhar 15 horas por dia? Parece loucura para as pessoas ao nosso redor, mas não para um grupo de 30 jovens adventistas da região centro sul de Santa Catarina (Associação Catarinense – AC). Eles participaram da Missão Amazônia, entre os dias 10 e 20 de junho, e nas palavras dos próprios participantes, “foi a melhor experiência da minha vida. Eu quero voltar ano que vem”.
Evellen Nunes tem 21 anos e mora em Campo Belo do Sul, região serrana de Santa Catarina. Ela fez pela primeira vez uma viagem longa justamente para a Missão Amazônia. “Eu estava com medo. Preocupada em dormir em rede, tomar banho de rio e ficar tão longe de casa, mas tudo se resolveu”. Depois de 10 dias, a jovem missionária voltou com outra cabeça: “Uma experiência linda. Foi fácil dormir na rede. No final eu já está até aguardando o banho de rio. Ter contato com pessoas são simples, com tantas restrições, me fez ser grata a tudo que tenho. Quem mais é beneficiado com tudo isso somos nós mesmos”.
Após chegarem em Manaus, Evellen e toda a equipe viajaram cerca de 16 horas pelo Rio Negro até chegarem na comunidade de Bom Jesus do Puduari. Com apenas uma família adventista no local, os missionários ajudaram a construir uma igreja na comunidade ribeirinha, visitaram os moradores de barco, realizaram um evangelismo à noite e dormiram no rio todas as noites. “Ainda fizemos atendimento odontológico e inauguramos um grupo de desbravadores”, acrescenta o pastor Otacílio Porfírio, líder do Ministério Jovem – AC.
A Missão Amazônia faz parte de um total de três projetos missionários que a Associação Catarinense (AC) está patrocinando. Ao todo, 100 jovens estarão envolvidos. Serão duas viagens para o Amazonas e uma para o Uruguai. “Pretendo voltar ano que vem. Quero fazer uma imersão de mais dias. Quero fazer muito disso em outros locais porque é muito transformador. Até as visitas, que foram difíceis por causa do rio, nós abraçamos a atividade. Nós, jovens, precisamos passar por isso para ter uma experiencia real com Cristo”, conclui Evellen.
"Dividindo as tarefas e executando com o que cada um poderia oferecer com o seu melhor. Foi uma missão marcante nunca por mim feito antes. Foi enriquecedor conhecer pessoas novas tanto no barco como na comunidade de um povo receptivo, simples e felizes com sua tranquilidade e segurança. Todos nós , participantes, compartilhávamos o mesmo intuito: viver a missão e se ajudar. e isso foi muito bom", acrescenta Henrique do Carmo, participante.