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Voluntários oferecem carona e apoio a estudantes no dia do Enem

Jovens matogrossenses ofereceram caronas, kits com alimentos e canetas para quem estava a caminho da prova nacional


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Carona do Bem ajudou estudantes a chegarem com antecedência para fazer o Enem, no domingo, 3, primeiro dia de provas (Foto: Divulgação)

Voluntários da Igreja Adventista do bairro Costa Verde, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, criaram uma rede de apoio para dar assistência aos estudantes que fizeram as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste domingo, 3. Organizados em equipes, alguns ficaram responsável pela entrega dos Kits da Felicidade, contendo barrinhas de cereal, água e caneta preta, enquanto outros voluntários percorriam bairros mais afastados para oferecer a Carona do Bem.

Marcia de Lima Campos, uma das organizadoras da ação, conta que foi muito gratificante ver a surpresa dos estudantes quando ficavam sabendo que a caneta era um presente. “Eles perguntavam o valor e eu respondia que o custo era apenas um abraço! O sorriso que eles abriam de surpresa e de agradecimento tornou esta experiência ainda mais incrível!”, relata.

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Um dos maiores desafios para os estudantes é chegar ao local das provas sem atrasos. Para dar uma forcinha àqueles que dependem de transporte público, outros voluntários passaram a manhã dando carona de graça, a Carona do Bem para o Enem. Cris de Lima ia pegar um ônibus ou chamar um carro por aplicativo de transporte. “Estava no ponto de ônibus com outra amiga para decidir o que faríamos, quando parou um carro e uma das pessoas que estava dentro nos disse que se íamos fazer a prova do Enem, podiam nos dar carona”, conta.

O mais interessante é que, ao chegar ao local da prova, a amiga da Cris percebeu que estava sem seus documentos pessoais. “Essas pessoas foram verdadeiros anjos na nossa vida hoje. Se tivéssemos de ônibus, por exemplo, não teria como ela voltar para casa e retornar até a escola a tempo de fazer a prova. Deus prepara tudo mesmo para a hora certa”, afirma Cris.

Para Cibele Alves Dos Santos Soares, que também estava envolvida diretamente na organização da rede de apoio, as ações fizeram a diferença para os estudantes que tiveram contato. “É bom saber que, se a gente não tivesse vindo, muitas pessoas teriam problemas. Algumas estavam sem caneta, outras sem água ou até sem os documentos pessoais. Estou feliz de perceber que o pouquinho que realizamos hoje fez a diferença de verdade na vida destes estudantes”, comemora.