Vigília sobre profecias estuda história da Igreja Adventista
Evento foi realizado neste sábado, 22 de outubro, dia que marca os 178 anos do desapontamento de 100 mil pessoas que esperavam a volta de Jesus
Um povo sem história é um povo sem identidade. Relatar a biografia da Igreja Adventista para os novos membros e as novas gerações irá solidificar a fé dessas pessoas e evitar os mesmos erros do passado. Pensando nisso, foi realizado neste sábado, 22 de outubro, a vigília Nossa Identidade Profética, que durou 6 horas e contou com cinco seminários sobre os cumprimentos proféticos do passado e do futuro.
A programação foi realizada no Auditório Novo Tempo do Colégio Adventista de Palhoça (SC) e contou com vários palestrantes especiais, entre eles o pastor Fábio Darius, doutor em teologia e professor do UNASP, que falou sobre dois assuntos: O Movimento Milerita e o Desapontamento de 1844. “A história de Guilherme Miller é a história de um homem com uma Bíblia e uma vontade de saber o que diz a palavra de Deus. O resultado é que estamos aqui, 178 anos depois de seus estudos, analisando aquelas profecias”, ressalta Darius.
Os seminários traçaram uma linha do tempo desde o movimento milerita, passando pelo resultado de seus cálculos, a frustração de 22 de outubro de 1844, a compreensão da purificação do santuário celestial e por fim a resposta para a pergunta “Porque Jesus ainda não veio?”. “Nosso objetivo com essa vigília é dar a certeza para os participantes de que eles estão na igreja remanescente profética. Além disso, queremos que eles saiam com o foco de terminar o que os pioneiros começaram”, explica o pastor Paulo Lopes, Presidente da Associação Catarinense – AC (Igreja Adventista centro sul de Santa Catarina).
Para o sociólogo David Moberg as igrejas passam por cinco estágios: Organização Incipiente; Organização Formal; Fase de Eficiência Máxima; Fase Institucional; e Desintegração. “A Igreja Adventista passou por todas as quatro primeiras fases, mas não passará pela última, sabe por quê? Porque a profecia mostra que esse movimento será o último ciclo de Deus antes da segunda vinda de Cristo”, conclui o pastor Arilton Oliveira, organizador do evento.