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Missão

Transformando os desafios de uma missão em oportunidades de evangelismo

Jovens dedicam um ano em missão em comunidades do estado de Roraima e levam mais de 50 pessoas ao batismo.


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Jovens realizam um ano em missão no município de Alto Alegre, em Roraima. (Foto: arquivo pessoal)

A equipe de jovens do Um ano em Missão planejava ficar na Vila do Barata, uma comunidade indígena no distrito de Alto Alegre, em Roraima. No entanto, Deus tinha outros planos. Porém, ao chegarem ao local, foram convidados a se retirar pela liderança indígena da própria comunidade.

Esse imprevisto deu início a um ano de missão itinerante, onde, a cada mês, a equipe se estabeleceu em uma nova vila do distrito, fortalecendo igrejas, reativando clubes de Desbravadores e Aventureiros, treinando membros e departamentos. Além de realizar evangelismos e ajudar a comunidade local.

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Reavivamento e reforma

O método de reavivamento focou no fortalecimento espiritual dos membros das igrejas, com treinamentos tanto coletivos quanto individuais. A reforma, por sua vez, envolveu a comunidade através de evangelismos públicos, visitas, estudos bíblicos e ações nos lares.

Assim, a missão itinerante teve como objetivo principal fortalecer as igrejas e seus membros, treinando-os e capacitando-os para o serviço. Além disso, buscou-se aumentar o número de membros por meio de conferências públicas e ajudar os jovens missionários a se desenvolverem e a amarem cada vez mais a obra divina.

As atividades aconteciam em cinco comunidades (Foto: arquivo pessoal)

Ao chegar em cada vila, a equipe começava mapeando o local e realizando dois dias de visitas para conhecer as pessoas e apresentar o projeto comunitário, um método que tem se mostrado eficaz. As visitas diárias aos participantes e irmãos incluíam a recapitulação dos estudos bíblicos da noite anterior e o discipulado com alguns membros.

O formato adaptado devido a missão tornar-se itinerante acabou deixado esse trabalho ainda mais difícil. “Com um local fixo, uma comunidade indígena, as metas seriam divididas apenas para aquele lugar, porém, como tivemos que adaptar tudo, daí foram 5 locais, 6 evangelismos e vários estudos, mas deu tudo certo no fim”, lembra o coordenador do grupo de jovens voluntário, pastor Davi Soares.

O grupo participou de construção de igrejas e fortalecimento de liderança (Arquivo pessoal)

Desafios

Roraima é um local desafiador e os resultados foram aos poucos aparecendo no distrito de Alto Alegre. Em um ano político, outra dificuldade dos missionários era realizar visitas e convites para as programações religiosas.

“Os jovens missionários amadureceram bastante no processo, os tímidos estão mais comunicativos, e aqueles que ainda não entendiam seu papel na missão, agora compreendem o chamado divino para suas vidas”, conta o pastor.

Eles realizaram um ano de leitura da Bíblia, o estudo diário da lição da Escola Sabatina e estão orando mais. No evangelismo, cantam, cuidam das crianças e recepcionam os visitantes. Os jovens desenvolveram um senso de missão, entendendo a importância de cumprir a ordem de pregar o evangelho.

Além de todo o trabalho durante a missão itinerante, os jovens tiveram a oportunidade de levar mais de 50 pessoas ao batismo.

Um testemunho na prática

Entre os jovens da missão está a venezuelana Diana Valejo, 26 anos, que chegou ao Brasil com o sonho de resgatar o amor de Jesus em sua vida. “Por que parei de me sentir apaixonada por Jesus? Por que parece que a minha estrela não brilha com a mesma intensidade dos meus anos de infância? Minha experiência na missão respondeu a essa e outras indagações que eu não sabia que tinha", conta.

Diana se apaixonou pela missão na Amazônia (Foto: arquivo pessoal)

Depois e largar o curso de medicina na Venezuela, anos desafiadores de protestos e perseguições aos estudantes, Diana decidiu migrar para o Brasil em 2018. Seu objetivo era proporcionar estabilidade à família e, futuramente, após estarem enraizados, ela iria se dedicar à missão.

“Foi em um Campori que recebi o chamado no coração de me inscrever no OYIM e depois de perder a vaga no grupo de missionários do Paraná, fui selecionada para a Associação Amazonas Roraima e tive minha vida transformada”, lembra a missionária.


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