Tabagismo ainda é problema para 1 bilhão no mundo
Brasília, DF ... [ASN] Nesta quinta-feira, 31 de maio, quando é lembrado o Dia Mundial de Combate ao Tabagismo, as estatísticas ainda são alarmantes no planeta. Segundo informações do site Quit Smoking, especializado no assunto, há atualmente pelo me...
Brasília, DF ... [ASN] Nesta quinta-feira, 31 de maio, quando é lembrado o Dia Mundial de Combate ao Tabagismo, as estatísticas ainda são alarmantes no planeta. Segundo informações do site Quit Smoking, especializado no assunto, há atualmente pelo menos 1,1 bilhão de fumantes no mundo e a triste expectativa é de aumento para 1,6 bilhão até 2025. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, entre 80 e 100 mil crianças, a cada dia, são iniciadas no hábito de fumar.
Os adventistas do sétimo dia, que somam quase 17 milhões de membros em todo o planeta, possuem pelo menos duas frentes de ação contra o tabagismo. A primeira delas são os cursos gratuitos sobre como deixar de fumar em cinco dias ministrados em escolas, universidades, igrejas e locais públicos. Permanentemente esses cursos abrem suas inscrições para a comunidade. Outra atuação adventista é através dos seus hospitais, clínicas e centros de vida saudável onde os pacientes recebem orientação médica e, por meio de um programa de desintoxicação, recebem ajuda para abandonar o vício. “Nossa preocupação é com a saúde integral das pessoas e certamente o tabaco afeta não apenas fisicamente, mas traz danos para a família e para a relação das pessoas com Deus”, comenta o pastor Marcos Bomfim, diretor sul-americano da área de Saúde da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Redução no Brasil – Em abril desse ano, o Ministério da Saúde divulgou pesquisa e alegou que o número de fumantes no Brasil está em queda. Conforme os dados apresentados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011), de 2006 a 2011, o percentual de fumantes passou de 16,2% para 14,8%. A incidência de homens fumantes no período 2006-2011 diminuiu a uma taxa média de 0,6 % ao ano, segundo o Vigitel 2011. Hoje o sistema público de saúde do Brasil, chamado SUS, gasta cerca de R$ 19 milhões por ano com diagnóstico e tratamento de doenças causadas pelo tabagismo passivo. [Equipe ASN, Felipe Lemos]