Superando Dificuldades em Nome do Amor
Uma mãe transforma desafios em oportunidades, dedicando-se a oferecer uma vida plena para sua filha com uma síndrome rara e reativando um clube de Desbravadores para realizar o sonho de vê-la vestindo o lenço amarelo. As limitações de Lethicia Leite,...
Uma mãe transforma desafios em oportunidades, dedicando-se a oferecer uma vida plena para sua filha com uma síndrome rara e reativando um clube de Desbravadores para realizar o sonho de vê-la vestindo o lenço amarelo.
As limitações de Lethicia Leite, de 12 anos, nunca foram barreiras para sua mãe, Walmize Leite. Desde que recebeu o diagnóstico da filha, Walmize buscou maneiras de tornar a vida da família mais leve e significativa. “Enfatizar as dificuldades é o caminho mais fácil, mas isso faria da minha filha uma vítima, e ela não é. Ela possui tantas qualidades que eu prefiro focar nelas. Por isso, decidi fazer tudo diferente,” compartilha Wal.
Quando Lethicia atingiu a idade de entrar no clube de Aventureiros, a pandemia impediu sua investidura, algo que incomodava profundamente a mãe. “Eu queria que minha filha experimentasse todas as etapas dentro da igreja. Quando ela completou 10 anos, pensei imediatamente: ela será uma Desbravadora. Mas, ao procurar o pastor, descobri que o clube estava desativado.”
Enfrentando as Barreiras
Com o clube inativo, o sonho de ver os filhos no clube de Desbravadores parecia cada vez mais distante. No entanto, a determinação de Walmize falou mais alto. Durante uma reunião de comissão, ela sugeriu o nome de uma nova diretora, que foi aceito. Juntas, as duas mães, ambas com filhos atípicos, uniram forças para reativar o clube e envolver seus filhos na missão.
“Eu sabia que, além de nós duas, havia outras mães com filhos atípicos que poderiam nos apoiar. Fui conversar com cada uma delas, e deu certo. Reativamos o clube, e nossas 13 crianças voltaram a participar das atividades, das especialidades, e nós nos dividimos para aplicar as provas. Todos conseguem participar, dentro de suas limitações,” orgulha-se Walmize.
Campori: Um Desafio a Mais
Quando as inscrições para o Campori começaram, a empolgação das crianças foi enorme, mas também veio a apreensão da diretora em relação aos custos e à estrutura necessária para atender as necessidades dos participantes atípicos, que hoje somam seis crianças com autismo, paralisia cerebral, TDAH e uma síndrome rara.
Mais uma vez, a incansável Wal entrou em ação, mobilizando os pais e a igreja para "comprarem" a ideia de levar o clube "Sentinelas do Rei" ao Campori.
Conheça a inspiradora história dessa família que, com amor e determinação, está superando todas as dificuldades em nome de um propósito maior.