Startups são boas oportunidades para empreendedores cristãos
Por que as startups são oportunidades interessantes, também, para empreendedores cristãos?
Grande parte das startups ainda é muito focada em comunicação e tecnologia digital e se direciona ao segmento B2B, ou seja, transações comerciais entre empresas.
Brasília, DF ... [ASN] Há alguns anos as startups se tornaram um ótimo caminho, principalmente para jovens empreendedores que buscam oportunidades fora do mercado tradicional. No Brasil, aliado a isso, esse tipo de negócio é bem visto, também, frente a um índice de desemprego formal ainda em crescimento.
Dados de um site mundial sobre startups mostra que os Estados Unidos lideram o número de companhias com esse formato (mais de 25 mil), seguidos pela Índia (mais de 3.700 startups). Apesar dos riscos de o negócio iniciado nesse formato falhar com rapidez, a possibilidade de veloz expansão também é real. De acordo com o site da Associação Brasileira de Startups, por exemplo, São Paulo lidera o ranking brasileiro com 1.324 startups, seguido por Minas Gerais (366) e Rio de Janeiro (343). Grande parte ainda é muito focada em comunicação e tecnologia digital e se direciona ao segmento B2B, ou seja, transações comerciais entre empresas.
Mundo melhor e negócios sociais
Jovem Patrick é um cristão que encontrou no empreendimento diversas chances de se desenvolver. Startups fazem parte do seu cotidiano.
É uma interessante possibilidade para o desenvolvimento de negócios que exigem inovação e criatividade. Aliás, essas duas palavras definem bem a ideia de startup. O jovem adventista Patrick Passos, de 21 anos, um bom exemplo de empreendedorismo, afirma que “de todas as definições que existem sobre o que é uma startup uma me chama atenção que diz que startup é ‘um empreendimento para criar uma solução escalável em situações de extrema incerteza”.
O colunista de inovação do Portal Adventista, Geyvison Ludugério, acrescenta que “o segredo para montar uma startup de sucesso é conciliar a mente inovadora com a experiência de mercado”.
Patrick enxerga as startups como possiblidades de transformar o mundo em um lugar melhor. Ele compreende que, por ser um jovem cristão, tem boas bases de inspiração para desenvolver uma empresa nesse formato em função das suas próprias crenças que vão no mesmo sentido de melhorar o ambiente ao seu redor.
O doutor em Administração e professor do Centro Universitário Adventista (Unasp), campus São Paulo, Fabio Bergamo, ressalta, ainda, que “uma perspectiva bastante interessante é a de que o jovem cristão, antenado com a missão de servir e levar esperança ao próximo, pode enxergar diversas necessidades comunitárias que podem se transformar em possíveis ideias criativas de negócios sociais”.
O perfil de uma startup (infográfico do site http://www.printi.com.br/blog/o-perfil-das-startups-infografico):
Fonte: Dino
Nas universidades
Originalmente empreendedorismo e universidades estão bastante interligados. É nas instituições de ensino superior que normalmente o incentivo ao uso da criatividade, inclusive para novos negócios, recebe um forte impulso. Na Universidade Católica de Brasília, por exemplo, uma recente iniciativa foi criada nesse sentido. O professor Alexandre Kieling, responsável por esse pontapé para criação de startups com alunos e comunidade do Distrito Federal, explica que se trata de um programa de pré-aceleração para preparar, qualificar e avançar em estágios de desenvolvimento de startup. “Vamos selecionar propostas cujas equipes serão submetidas a um processo de imersão em vários aspectos que são essenciais para a maturidade de um projeto e, em consequência, de uma empresa. A ideia é receber propostas inovadoras com potencial de atrair investidores que vão acompanhar o processo de pré-aceleração e participar da seleção”, define.
Já no campus São Paulo do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), o tema do empreendedorismo tem sido a tônica das atividades nos últimos semestres, especialmente em cursos de Administração. O professor Fabio Bergamo cita um Hackathon, evento de inovação onde os estudantes de Administração e dos cursos de Tecnologia se uniram em uma maratona de mais de 12 horas onde construíram uma solução para problemas do cotidiano, por meio do modelo das startups. “Além disso, temos diversos profissionais, sócios e investidores de startups conversando com os alunos em eventos especiais e visitas técnicas”, reforça. [Equipe ASN, Felipe Lemos]
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