O Núcleo da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais no Distrito Federal e Goiás (ADRA DF/GO) ensina, gratuitamente, música para crianças e adolescentes carentes da região do Gama-DF. As aulas fazem parte do projeto Sons de Esperança, que era um desejo antigo, começou a ser trabalhado em 2019, mas parou por conta da pandemia e teve sua inauguração em setembro desse ano.

Pastor Hermann Erich Schilder, distrital do Gama na época, contou que “quando nós chegamos no distrito, em 2019, nós conversamos com a liderança e descobrimos que já havia esse sonho há muito tempo”.

“Então, nós começamos a trabalhar para viabilizar de maneira mais completa, fomos até a Associação e o projeto teve andamento. E, pela graça de Deus, esse ano a gente pôde inaugurar esse projeto”, comemorou o pastor Hermann.

O presidente da Associação Planalto Central (APlaC), pastor Jean Abreu, explicou que é uma alegria poder participar desses projetos que envolvem toda a igreja, que a igreja traz para dentro dela a comunidade.

“A Bíblia diz que, quando fizeste a um desses meus pequeninos a mim o fizeste. Então, a igreja se sente assim, feliz em poder participar. É uma alegria para nós poder participar de projetos tão relevantes e importantes que ajudam a comunidade nos tempos que vivemos hoje”, destacou o presidente.

Pastor Jeconias Neto, líder da ADRA DF/GO, explicou que a Agência acredita na transformação das pessoas, na esperança. “O projeto, na periferia de Brasília, tem feito esse trabalho, de dar oportunidade para quem não tem de fazer música, de aprender a cantar e tirar dali muita coisa boa, que muita gente diz que não tem”, ressaltou.

“Esse projeto responde as perguntas: Será que tem coisas boas na periferia? No meio da vulnerabilidade? É obvio que tem, nosso papel é crer nisso, o evangelho fala sobre isso. Esse é o convite que eu faço, como diretor da ADRA no DF, para que a gente volte a ter esperança”, lembrou Jeconias.

Samuel Elmo, professor de música do projeto, ressaltou que, para muitos alunos, era a primeira vez tocando em um instrumento musical. “A maioria deles nunca teve nenhum contato com a música, o primeiro contato é nesse projeto e é interessante ver o começo de tudo, o jeito de pegar no instrumento, de tirar as primeiras notas e depois fazer a aula em grupo”, disse.

“Nosso objetivo é que todos toquem juntos. Na música, a gente trabalha muito essa questão da convivência e é muito bonito ver o crescimento e desenvolvimento de todos”, concluiu com orgulho o professor.

O projeto foi pensando para auxiliar no desenvolvimento e na possibilidade de um novo olhar para a vida de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.