Chamados de “futuro da humanidade”, os jovens muitas vezes são agentes catalisadores de mudança e esperança no tempo presente. Gustavo Castro é um exemplo disso. Sua história de conversão resulta do esforço para engajar a comunidade adventista em projetos e ministérios. “Foi assim desde a infância”, conta Gustavo, que tem 25 anos. Desde os meus sete anos ia para igreja com a minha avó e participava do Clube de Aventureiros. “Foi uma das melhores fases da minha infância”, ele salienta; até que com nove anos Gustavo precisou mudar para o Ceará.

Essa mudança trouxe desafios emocionais e uma busca incessante por uma conexão mais profunda, uma âncora espiritual. “Passei um tempo da minha vida viajando, sentia falta de ter um bom amigo como Deus”, revela. Quase quinze anos depois, ao voltar para Rondonópolis, em Mato Grosso, sentindo-se sozinho Gustavo relembrou os momentos felizes de sua infância.

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Foi quando ele decidiu visitar um templo adventista. “Fui prontamente recebido e logo me tornei parte da turma”, conta. O pastor Moisés Staut, líder da comunidade que Gustavo frequenta, enfatiza o engajamento do jovem em todas as atividades: “Há bastante tempo ele já vinha participando das ações que eram feitas, dentro e fora do templo”.

Mesmo tendo uma trajetória marcada por altos e baixos, com a ajuda dos amigos de sua comunidade, Gustavo se sentiu renovado. Sua decisão de mudar de vida foi coroada no dia de seu batismo, em 16 de março, data em que também se celebra Dia Mundial do Jovem Adventista. “Ser batizado nessa data é muito especial, pois celebra um ministério que salva vidas, e que salvou a minha”, destaca. “Agora, quero continuar a vida toda contribuindo com a minha igreja”.

Pequenos gestos que transformam vidas

Assim como Gustavo, diariamente outras pessoas são impactadas com ações sociais promovidas pelos jovens adventistas. No dia oficial desse ministério, por exemplo, todo o leste de Mato Grosso se mobilizou. Em Rondonópolis, moradores foram atendidos com serviços de saúde, além de brindes distribuídos a quem passava na rua junto com o livro: O Grande Conflito. Em Barra do Garças, mensagens de esperança, música e livros foram doados na rodoviária. Já na Capital, cada bairro contou com diversas ações, entre visitas a asilos e hospitais.

A dona de casa Ângela Maria Souza Porto, demonstra sua gratidão por ter sido atendida.  “Mediram minha pressão, e percebi que preciso me cuidar. O mundo está muito difícil, por isso ficamos gratos quando vemos ações como esta”, declara. Já a aposentada Lúcia Barbosa de Carvalho, destaca como o serviço voluntário, muitas vezes, é uma alternativa para quem não consegue atendimento da saúde pública. “Nutricionista mesmo onde eu moro não tem no postinho, por isso vim aqui me consultar”, descreve.

Para os jovens cristãos, faze a diferença também proporciona conforto emocional e espiritual. A estudante Sandielly Pereira, destaca o valor de um simples gesto de compaixão: “um abraço grátis, em um mundo muitas vezes difícil e solitário faz melhora o nosso dia também”, explica. Já para Anne Gabrielly, ser jovem adventista é mais do que uma identidade; é uma missão. “É o compromisso de compartilhar uma mensagem de amor e esperança, e de mostrar aos outros jovens que a vida na igreja pode ser significativa e gratificante”.

Através de histórias como a de Gustavo Pereira de Castro e das ações dos jovens adventistas em todo o mundo, podemos ver o impacto transformador que as boas ações e o compromisso comunitário podem ter.