Senso de missão é incentivado em Concílio Pastoral
Concílio Pastoral trata de missão e destaca a importância do pastor.
Goiânia, GO... [ASN] A vocação pastoral com intuito de ir a qualquer lugar falar sobre o amor de Deus é muito incentivado e pregado ao longo da faculdade de teologia, assim como quando os pastores se formam e no início de seu ministério.
Mas ao longo dos anos, esse senso de missão, muitas vezes, vai sendo esquecido e deixado de lado.
Por isso, na última semana, 70 pastores da Igreja Adventista em Goiás se reuniram para falar de missão e tratar da importância do ministério pastoral.
O Concílio Ministerial é realizado em outubro, justamente na época em que se comemora o Dia do Pastor.
O Concílio este ano teve como propósito mostrar a importância da vocação ministerial, do pastor, assim como do envolvimento de sua família no ministério.
Para o pastor Tiago André, responsável pela Igreja de Niquelândia, cidade do interior de Goiás, o evento ajudou a sair da rotina e contribuiu para seu crescimento profissional e pessoal.
“Eu achei o Concílio muito bom e divertido, foi uma oportunidade de sair daquela formalidade e rotina do trabalho e poder cuidar um pouco de nós”, afirma.
Como destaca o pastor Marcos Nunes, organizador do evento e conselheiro dos pastores, o diferencial do Concílio este ano foi trabalhar mais com o coração do pastor, foi realizado especificamente para a pessoa dele e não tanto para o seu trabalho.
“Geralmente, os concílios são muito para trabalhar a agenda, tratar de metas, alvos e atividades a serem realizadas com a Igreja. Já nesse concílio, nós trabalhamos de forma diferente, nós tratamos da importância do ministério pastoral, disponibilidade para ir aonde Deus mandar e desenvolvimento de um ministério bonito com coisas simples”, enfatiza Nunes.
Missão
A jovem Ana Cláudia Rodrigues Ferreira, 21 anos, aprendeu a desenvolver ações missionárias como voluntária, mesmo com poucos recursos. Missionária há cinco meses em Eldorado, Mato Grosso do Sul, ela quer continuar dedicando sua vida ao serviço evangelizador, mesmo após o final do projeto.
“É impossível que depois de você passar tanto tempo em missão, isso não faça mais fazer parte da sua vida”, destaca Ana Cláudia.
Ana Claúdia largou o emprego e a faculdade para ir realizar ações sociais e missionárias em um lugar que não conhecia. Ela conta que a princípio foi um choque, mas hoje faz parte de uma equipe de cinco missionários e percebe o aprendizado que obteve.
“Eu já tinha vontade de trabalhar para a Igreja Adventista do Sétimo Dia e quando eu fiquei sabendo do projeto Um Ano em Missão eu comecei a orar e falei que se eu fosse selecionada eu iria. Eu obtive um grande crescimento espiritual e social. Eu aprendi a ser tolerante com as pessoas e a conviver com pessoas desconhecidas e diferentes de mim.”
A história de Ana Claúdia e sua experiência na equipe do projeto Um Ano em Missão foi relatada durante o Concílio.
“Nada funciona em um Igreja se um pastor não compra uma ideia. E o meu objetivo ao contar minha experiência aqui é justamente esse, compartilhar ideias”, comenta Ana Claúdia.
“Todas as experiências contatas aqui, teve como finalidade despertar esse senso de missão novamente em nosso coração”, ressalta o pastor Nunes.
“As vezes os adventistas estão ali na igreja estagnados, esperando Jesus voltar sem fazer nada e, ainda esperam que Jesus volte e bata palmas e agradeça por eles continuarem ali sentados. E na verdade não é assim” realça a jovem missionária.
No próximo ano, cada pastor vai apresentar um jovem de seu território de trabalho que deseja ser voluntário para trabalhar como missionário em determinada região. [Equipe ASN, Jéssica Veloso]