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Região Oeste do Pará, encerra ações da campanha Quebrando o Silêncio com corrida

Região Oeste do Pará, encerra ações da campanha Quebrando o Silêncio com corrida

Mais de seiscentos atletas abraçaram a causa.


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A violência doméstica é um problema grave. O Quebrando o Silêncio é um projeto educativo e de prevenção contra o abuso e a violência doméstica promovido anualmente pela Igreja Adventista do Sétimo Dia em oito países da América do Sul, há 20 anos. Este ano o projeto enfatizou a violência psicológica.

Na região Oeste do Pará, 204 igrejas e 211 grupos que totalizam 40.630 adventistas saíram as ruas.
Euciany Saraiva, diretora do ministério da Mulher da região Oeste do Pará, conta que o final de semana foi marcado por ações. “Começamos na sexta-feira com LIVE e palestras. No sábado, no dia “D”, todas as nossas igrejas estavam envolvidas nos sermões, em passeatas nos órgãos públicos, e em praças públicas. No domingo, finalizamos com a 1ª Corrida Quebrando o Silêncio, com mais de 600 participantes em prol da paz. Nosso coração está cheio de gratidão a Deus por tudo que aconteceu”, acrescentou Euciany.

Jovens louvaram e encenaram no calçadão à beira do Rio Tapajós em Santarém-PA. (FOTO: Thaís Orlovic)
A ação Quebrando o Silêncio em Itaituba-Pa. (FOTO: Darkeane Pereira)

A 1ª Corrida Quebrando o Silencio incentiva o cuidado do corpo e da vida, é um projeto que quebra tabus contra a violência, abuso e censuras diversas, em favor da vida.

A analista de Recursos Humanos, Elizangela Torno mudou-se para Santarém no início do ano com a família. Ela veio de Santos, litoral sul de São Paulo. Segundo Elizangela, a última vez que correu foi em agosto do ano passado. “Por fazer um ano que não corria, e ter chegado em 31 minutos eu fui super bem. Por três segundos eu não subi ao pódio”, destacou Elizangela e disse ainda, “Foi especial correr em prol da paz. A violência contra as mulheres é uma das coisas cruéis que estamos presenciando nos dias de hoje. Correr para manifestar o meu repúdio contra toda essa relação tóxica e agressiva, foi o que me deu força e ânimo para aguentar o percurso e fazer um ótimo tempo, isso mostra que nós mulheres somos muito fortes e capazes de percorrer qualquer caminho, sem precisar se submeter a nenhum tipo de agressão”, concluiu a analista.

A analista de Recursos Humanos, Elizangela Torno, comemorando o tempo que fez na corrida e celebra a paz. (FOTO: Arquivo Pessoal)

Na oportunidade, foram arrecadados 900 quilos de alimentos e doados para o Pará Paz Cidadania, programa da Fundação Pará Paz, criado para atender os cidadãos mais carentes dos 144 municípios do Estado do Pará./

Mais de 600 corredores disseram SIM a vida e NÃO a violência. (FOTO: Eliézer Orlovic)

Aconteceu ainda a Feira de Saúde onde havia massagistas para atenderem os corredores após a corrida e foram apresentados 8 remédios naturais: a água, o ar puro, a alimentação saudável, o exercício físico, o repouso, a temperança, luz solar e confiança em Deus.

Profissionais da saúde e voluntários atenderam a comunidade na Feira de Saúde. (FOTO: Thaís Orlovic)

Também teve a doação de um cheque para compra de triciclo adaptado para ONG Pernas Solidárias.// O projeto possibilita a participação de pessoas com deficiências físicas em competições com o apoio de uma cadeira de rodas especial e um corredor que ajuda a empurrar o equipamento durante o trajeto.

Entrega do cheque para a compra de tricilo para ONG Pernas Solidárias de Santarém. (FOTO: Eliézer Orlovic)

Também teve a doação de um cheque para compra de triciclo para ONG Pernas Solidárias.//

“Hoje, foi o dia de quebrar o silencio na comunidade em que vivemos. Eu tenho certeza de que o objetivo foi alcançado. A mensagem ficou no coração e ano que vem, se Deus permitir, estaremos em mais uma edição da Corrida Quebrando o Silencio”, finalizou Pr Wiglife Saraiva, presidente da Missão Oeste do Pará.