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Refugiada venezuelana fala da saudade que sente da família e do país de origem

Entre saudades e oportunidades, resiliência e esperança, conheça a jornada de Adriana Zanbrano, refugiada venezuelana no Brasil.


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Adriana Del Jesus Zanbrano, uma refugiada venezuelana, chegou ao Brasil em junho de 2019 por meio do projeto SWAN, uma iniciativa da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), em parceria com a USAID/OFDA. Esse projeto visa fornecer alojamento, água, saneamento, higiene e assistência não-alimentar para imigrantes venezuelanos no Brasil.

Adriana, seu esposo e filhos. (Foto: Colaboração)

Na época, a ADRA Regional Bahia trouxe mais de 80 famílias para Salvador, oferecendo oportunidades de emprego e apoio na reconstrução de suas vidas. Hoje, 30 de janeiro, conhecido como o 'Dia da Saudade', Adriana compartilha sua experiência como expatriada, destacando as dificuldades enfrentadas ao chegar ao Brasil e a saudade persistente de seu país de origem.

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Falando com saudosismo, mas com foco no presente, Adriana descreve o que enfrentou ao deixar a Venezuela. Ela destaca a intensa saudade da família que ficou para trás, ressaltando a diferença de morar todos juntos em uma casa na Venezuela.

"É muita saudade que temos da família que está distante. Lá na Venezuela, éramos acostumados a morar todos juntos em uma casa. Foi um momento difícil e muito forte para mim e para minha mãe essa separação", compartilha.

Ao mencionar seus parentes, Adriana se emociona, enfatizando que a saudade aperta o peito. "A gente não está aqui porque a gente quer. A gente veio para o Brasil por uma necessidade".

Uma das queixas de Zanbrano foi a dificuldade na comunicação com seu país de origem devido à falta de acesso à internet. Ela relembra um período desafiador, mas destaca que seu irmão resolveu se aproximar, proporcionando um alívio ao ajudar com as passagens para o Brasil.

"A chegada de meu irmão devolveu um pouco de felicidade. A saudade que eu tenho é de querer abraçar, de conversar pessoalmente, de brincar e compartilhar todo o sofrimento da separação", confessa emocionada.

Com o apoio da ADRA, os refugiados receberam aluguel e participaram de treinamentos que os capacitaram para ingressar em diversas empresas. Adriana, agora, trabalha como auxiliar de cozinha em um dos abrigos para pessoas em situação de rua em Salvador.

Conheça mais da história de Adriana no vídeo abaixo: