Durante o mês de março, os alunos da Agência de Voluntariado, do Colégio Adventista de Planaltina e do Colégio Adventista da Asa Sul, se mobilizaram na realização de uma campanha de doação de sangue. Familiares e colaboradores também participaram desse momento diferente.

O capelão do Colégio Adventista da Asa Sul, Mateus Silveira, explicou como tudo foi organizado e planejado. “As ideias começaram pelo movimento do começo das atividades da Agência de Voluntariado desse ano. Alguns alunos, pensando em algo que poderiam fazer pelos demais, me trouxeram a ideia do Hemocentro”, explicou.

Hugo de Oliveira, capelão do Colégio Adventista de Planaltina, ressaltou que pais e colaboradores também foram convidados para participar da doação e fazer a diferença na vida de outras pessoas. “O período da Páscoa se aproxima e este é um momento muito especial, em que nós podemos fazer um pouco para outras pessoas que tanto precisam”, destacou.

Um dos objetivos foi conscientizar a todos da importância do ato, em qualquer dia do ano, independente de uma campanha oficial.

Salvando Vidas

“Eu achei que ia ser mais doloroso, já que eu tenho muito medo de agulhas, mas sei que é por uma boa causa, é para salvar vidas. E eu vou doar mais vezes”, destacou o aluno, Wiclif Douglas.

A aluna, Ingrid Moara, explicou que, em 2022, acompanhou o colégio na campanha de doação de sangue, porém como ainda não tinha 16 anos, ela ajudou no que a equipe precisou e estava aguardando o projeto se repetir esse ano.

“A minha expectativa foi muito alta, desde sempre. O meu sonho era doar sangue, então, quando o pastor falou sobre eu me animei”, disse Ingrid.

Já a aluna Louise Ribeiro foi com a equipe do colégio para ser apoio, devido ao medo de doar. “Eu estava com muito medo, mas quando eu vi todo mundo doando me deu vontade e eu também decidi doar e foi a melhor experiência”, ressaltou.

Zilanda Rodrigues, enfermeira, destacou a importância da doação de sangue para salvar a vida de outras pessoas. Os casos mais comuns que necessitam de transfusão são as vítimas de acidente grave, cirurgias de grande porte e pessoas que estão passando pelo tratamento de um câncer mais avançado.

“O sangue não é comercializado, não é como o medicamento que a gente consegue fabricar, não existe sangue artificial. Se as pessoas não fizerem a doação, não teremos sangue em estoque para salvar vidas”, explicou Zilanda.

Cada doação de sangue pode salvar até quatro vidas. E, além de ajudar o próximo, a atitude também traz benefícios ao doador, como um checkup completo e gratuito, propicia um menor risco de câncer e protege o coração.

Fotos

Confira os registros desses momentos no link: https://flic.kr/s/aHBqjAwRak

Revista Novo Tempo

*Confira nesta sexta-feira (31), no programa Revista Novo Tempo, uma reportagem sobre a campanha de doação de sangue dos colégios. Você pode assistir nos canais:
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