Brasília, DF… [ASN] Fazer o máximo de barulho contra o silêncio. Esse foi objetivo dos grupos que saíram às ruas de Brasília na edição do Projeto Quebrando o Silêncio neste ano.

Munidos de faixa, carros de som, cartazes ou revistas educativas, a Igreja Adventista na capital do pais alertou a população sobre os diferentes tipos de violência e a importância de denuncia-las.A relevância do projeto é comprovada através de números, uma vez que o Distrito Federal amarga uma estatística preocupante. Nos últimos sete anos, o DF vem liderando o ranking nacional de denúncias contra a exploração sexual de crianças e adolescentes. Outros números contabilizados pela Polícia Civil do Distrito Federal registram em 2014 uma média de 38 agressões a mulheres por dia, totalizando mais de um caso por hora.

Realidade que a enfermeira Ariodene Lima vivenciou no dia a dia do trabalho. Como forma de dar voz a tantos pacientes que atendeu, ela também saiu as ruas para alertar a população de Céu Azul, no dia 22 de agosto.

“Participar desse projeto pra mim é especial. Porque eu já vi muitas dessas vítimas, principalmente as crianças, que são desamparadas, são acuadas perante qualquer tipo de violência, seja física, sexual ou psicológica”, descreve Ariodene

Assim como a enfermeira, milhares de crianças, jovens e adultos vestiram a camisa do projeto trabalhando junto s comunidades em que estão inseridas.

A campanha teve início, assim como no ano passado, com as palestras ministradas em escolas públicas do DF. Voluntários puderam compartilhar dentro da sala de aula sobre a pornografia, violência doméstica e o abuso sexual.

Além das passeatas em diferentes cidades do entorno, outros grupos entregaram material educativo em pontos públicos de grande circulação como a Feira do Guará e a Rodoviária do Plano Piloto. [Equipe ASN, Liane Prestes]

 

 

 

 

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