Rio de Janeiro, RJ ... [ASN] Durante todo o mês de agosto várias passeatas, carreatas, doações de sangue e outras ações do projeto Quebrando o Silêncio aconteceram com a participação de milhares de pessoas em toda a América do Sul.

Na região Oeste do estado do Rio passeatas tomaram contas das ruas da Pavuna e no bairro Magarça. Os clubes de desbravadores e aventureiros participaram uniformizados e chamaram a atenção de pedestres e motoristas que passavam pelo local, tanto pelos uniformes quanto pelas fanfarras.

Simone Rufino de Maria é membro da Igreja Adventista de Carapiá, uma das congregações que participou da ação. Seu esposo, Alex Sander de Almeida Coelho, trabalha com pintura e grafite e realiza trabalhos comunitários para ajudar a afastar crianças das drogas e fez questão de participar da campanha. “Esta é uma causa muito nobre e a minha arte é um protesto contra esta violência”, afirmou Coelho.

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Em Itaguaí os distritos de Itaguaí e Sase se uniram e realizaram além da passeata, ação social com aferição de pressão, verificação de glicose, tenda de oração e atendimento psicológico. Gustavo Aguiar é membro da IASD de Itaguaí e sempre participa de ações assim. “A gente precisa ajudar as pessoas a terem consciência de que a violência precisa ser denunciada, principalmente aquela que acontece dentro dos lares. O assunto deste ano sobre a pornografia acontece muito mais do que a gente imagina, é uma triste realidade”, completa Aguiar.

Em Itatiaia membros realizaram carreata pelas ruas da cidade com faixas e bandeiras do projeto. Ao todo distribuíram 7 mil folhetos sobre o Quebrando o Silêncio. Na Praça do Campo Alegre foi realizada uma ação social com corte de cabelo, aferição de pressão e consultas com psicólogo. A Igreja Adventista da região teve o apoio do Secretário de Saúde de Itatiaia, João Lima. Fora mais de cem pessoas envolvidas em toda a ação.

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Em Paty do Alferes a Prefeitura local jutamente com a Secretaria de Saúde realizaram com o Hemorio a campanha de doação de sangue e de medula óssea. A vice-prefeita da cidade, Lenice Duarte Vianna, participou da doação juntamente com o pastor distrital Henry dos Santos Freitas, sua esposa Isabel Freitas e membros da Igreja Adventista local. “Precisamos ajudar as pessoas que sofrem com a violência. E todos sofrem com isso: crianças, jovens, adultos e idosos. Como Igreja, nosso papel é ajudar ao próximo a diminuir qualquer tipo de sofrimento, principalmente a violência”, conclui pastor Henry Freitas.

No Colégio Adventista de Campo Grande (CACG) alunos fizeram a distribuição do material do projeto durante o dia 26. Uma tenda foi montada para chamar a atenção de quem passava pela rua. O diretor do CACG, professor Alexandre Daniel da Rosa, destacou a importância da escola oferecer apoio aos alunos e quais atitudes podem ser tomadas em casos de violência. “A escola identifica o problema através do comportamento dos alunos, que podem apresentar: irritabilidade, choro constante, agressão em excesso aos amigos, falta de concentração durante as aulas, entre outros. Três passos são feitos para ajudá-los, primeiro: diálogo com o(a) aluno(a); segundo: chamar os pais na escola para outro diálogo e por fim; o terceiro passo é o contato com o Conselho Tutelar. No ambiente escolar este projeto acontece durante todo o ano. É imprescindível que os alunos sintam segurança na escola, a ponto de acreditar que aqui ela será ouvida e ajudada”, finaliza o diretor.

[Equipe ASN, Fabiana Lopes / Fotos: Pedro Salibi, Daniel Lima, Josué Barreto, Carlos Roberto Mendonça, Verônica Santos e dispositivos móveis]

Veja as fotos das diversas ações no sul do estado: