Em 2014, 42 mulheres morreram em casa. No mesmo ano, os dados do Ligue 180 revelou que, das 485 mil ligações atendidas, em mais de 80% dos casos registrados o agressor era um homem que tem ou teve vínculo afetivo com vítima, na maioria das vezes o agressor é o próprio marido da vítima. Em paralelo, a pesquisa divulgada ano passado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que 88,5% das vítimas de estupro são mulheres. O mesmo estudo mostrou que 50, 7% dos casos de violência sexual aconteceram contra crianças de até 13 anos.

A igreja Adventista do Sétimo Dia, preocupada com esta realidade, mobilizou seus fiéis e voluntários em diversas cidades na região central do estado de São Paulo, para Quebrar o Silêncio contra a Pornografia.

Em muitas situações, o uso deste tipo de material, aos poucos contribuiu na desvalorização da mulher na sociedade e na família, sendo apenas um objeto sexual e nada mais, segundo especialistas na área.

Em várias cidades da região administrativa da Associação Paulista Central, a comunidade foi impactada com a presença de centenas de pessoas nas ruas distribuindo em locais públicos revistinhas para as crianças, revista para os adultos e eventos em praça pública, um material completo dando todas as informações sobre os perigos da pornografia dentro e for a família, e como ela pode afetar as relações humanas.

Segundo a líder das Mulher Adventistas para a região central do estado de São Paulo, Verli Braun, “é gratificante ver as pessoas saindo as ruas e dar esta mensagem tão importante para a sociedade, e ver população se interessando pelo assunto, recebendo o material e apoiando a iniciativa.”

Em Campinas, a maior concentração de pessoas ocorreu na manhã do dia 22 de agosto ao redor do Parque Taquaral. Em  outras cidades também houve grande mobilização de pessoas como Cosmópolis, Nova Odessa, Jaú, Rio Claro, Jundiaí, Vinhedo.