Porto Velho, RO... [ASN] Quebrando o Silêncio é uma campanha da Igreja Adventista do Sétimo Dia que promove ações contra a violência na família, escola e comunidade. A cada ano a campanha ganha uma ênfase especial e a deste ano é ajudar na superação dos traumas da violência para que mulheres, adolescentes, crianças e idosos, que são os mais atingidos por esse mal, consigam viver bem com familiares e amigos.
Em Porto Velho o projeto mobilizou os membros das Igrejas locais e a comunidade em geral. Uma programação foi realizada no dia 18 de agosto, na Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, ponto histórico da cidade, e contou com a presença de mais de cinco mil pessoas.

As atividades começaram na sexta-feira com a ajuda dos desbravadores na distribuição de mais de três mil folhetos explicativos sobre o projeto e de convites para a programação especial que iria acontecer. O material foi entregue em escolas, praças e comércio local. O projeto teve ampla divulgação na mídia televisiva regional, pois atinge todas as áreas da população.

No dia, hora, e local marcados o programa foi realizado. Diversas atividades, além de grupos musicais, corais, banda de música da Polícia Militar e a Turma do Nosso Amiguinho, foram convidados para abrilhantarem o programa. Um desses corais era composto por mais de 500 vozes. Crianças de várias igrejas locais ensaiaram, e com a participação do coral do Colégio Adventista de Porto Velho, esse grande grupo se transformou no “Coral pela Paz”.

Autoridades locais estiveram presentes ao evento participando do programa e fazendo suas considerações, entre elas, a representante da recém-criada Secretaria Estadual de Promoção da Paz, que destacou a importância do projeto unindo com as propostas da SEPAZ.

A coordenação regional do Quebrando o Silêncio, representada pela professora Elma Matos de Souza, diretora do Ministério da Mulher da AAmO – Associação Amazônia Ocidental, também destacou a seriedade do projeto. “É importante que as pessoas quebrem o silêncio para que possamos ter uma sociedade melhor e mais pacífica”, afirmou. [Equipe ASN – Leonardo Leite Torres]