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Quase dois milhões de pessoas foram atendidas pela ADRA somente em 2024 

A Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) prestou auxílio no âmbito social e emergenciais


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Paulo Lopes, diretor da ADRA para a América do Sul apresenta relatório e crescimento de projetos de ajuda humanitária. (Foto: Gustavo Leighton)

Oito países da América do Sul, centenas de ações, milhares de voluntários e milhões de pessoas atendidas. Esse é o reflexo da atuação da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) sul-americana. Somente em 2024, 1.746.293 pessoas foram alcançadas por mais de 400 projetos espalhados por diversos locais. 

Mesmo com um quinquênio reduzido devido à pandemia de Covid-19, as ações da ADRA alcançaram um número significativo de pessoas. Seja enviando voluntários, respondendo a desastres ou estabelecendo ações de desenvolvimento social em países que tanto necessitam. 

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Ajuda estratégica 

"[...] eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância" (João 10:10). Foi com esse texto que o pastor Paulo Lopes, diretor da ADRA para os oito países administrados pela Igreja Adventista na América do Sul, iniciou sua fala. Ele destaca que, para a Agência, para ter uma vida em abundância as “pessoas precisam ao menos ter suas necessidades básicas saciadas”.  

“Não se pode ter vida abundante quando você não tem comida suficiente, quando você não tem um teto digno, não tem uma educação digna para seus filhos ou quando existe abuso, violência”, explica Paulo Lopes. 

Nesse sentido, ele reforça que a instituição trabalha para aliviar o sofrimento humano. “Cremos que estamos buscando fazer com que as palavras de Jesus se cumpram, especialmente para aqueles mais vulneráveis, para que possam obter vida abundante”, afirma. 

Impactos positivos 

Projetos impactam e transformam vidas ao redor do mundo. (Foto: Gustavo Leighton)

Em 2024, mais de 75 milhões de dólares foram investidos em 413 projetos sul-americanos. Desses, 59 foram emergenciais. Para que essas ações fossem possíveis e tivessem esse significativo resultado, a ADRA contou com 2.526 voluntários, além de quase cinco mil funcionários. 

Para que todo esse trabalho voluntário e apoio aconteça, os oito países da Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Sul se unem e trabalham em prol do próximo. Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai refletem em seus resultados que para ajudar o próximo e fazer o bem não há fronteira, e demonstram que sua nação não é o limite para o voluntariado e ajuda.  

Um exemplo dessa atuação além do limite territorial é o projeto de Mobilidade Humana da Venezuela, que auxilia os migrantes a se estabelecerem e desenvolverem em sua nova realidade. 

Outro destaque é o trabalho realizado com crianças e adolescentes com foco na proteção de seus direitos, sejam as escolas de esporte ou música, ou palestras e informações. Somente em 2024 foram 136 projetos voltados a esse público, com mais de 118 mil beneficiados. 

Ajuda emergencial 

Um dos casos emergenciais de grande mobilização e destaque, inclusive na mídia, foi a resposta rápida, organizada e ágil às enchentes que tomaram conta do Rio Grande do Sul, estado da região Sul do Brasil. Ao todo foram 24 projetos, mais de 5 milhões de dólares recebidos e empenhados para ajudar e beneficiar 71.161 pessoas em 33 municípios atendidos no socorro ao desastre natural impactante. 

Entre os anos de 2021 e 2024 foram capacitados mais de 200 voluntários e, ao todo, 6.899 pessoas atuaram voluntariamente em resposta às emergências. Um dos principais objetivos da ADRA nesses casos é salvar vidas e minimizar a dor, o sofrimento e os impactos causados por esses episódios emergenciais.  

Reconhecimento e despedida 

Essa Diretiva foi a última em que o pastor Paulo Lopes participou. Ele foi escolhido para presidir a ADRA em âmbito mundial, e entende que essa oportunidade é também o “resultado e reconhecimento do trabalho realizado pela ADRA na América do Sul”. 

“Nós trabalhamos com pessoas, inclusive muitas delas em situação de extrema vulnerabilidade”, lembra Lopes. Ele destaca ainda que “Deus nos entregou quase 300 milhões de dólares (2021-2024), que não são recursos da Igreja, são de fora, de doadores que confiam no trabalho da ADRA”.  

Em sua fala durante a apresentação desses dados, o diretor da ADRA para oito países da América do Sul agradeceu a todos os líderes, trabalhadores e voluntários pelo papel desempenhado na ajuda ao próximo. 

ADRA Connections

Desde 2021, o ADRA Connections é um programa oficial para a mobilização e capacitação de voluntários. “É uma oportunidade para que os jovens da nossa igreja possam trabalhar no ministério da ADRA”, destacou Lopes. 

O projeto, além de capacitar os voluntários, oferece oportunidades de atividades, cria conexões com novas pessoas e, principalmente, inspira o serviço ao próximo.  

São quatro grandes áreas: 

  1. Voluntariado Local: ações que atendem as necessidades locais; 
  2. Voluntariado em Emergências: os voluntários participam do “Curso Básico de Gestão de Emergências” e podem atuar em casos emergenciais junto com equipes profissionais da ADRA; 
  3. Connection Trips: levar os voluntários a conhecer novas culturas enquanto ajudam o próximo, uma expansão de fronteiras; 
  4. Voluntariado de Longo Prazo: abertura de vagas para voluntários atuarem por um período maior. 

Vidas transformadas 

O impacto da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) na vida de milhões de pessoas ao redor do mundo, além da capacitação e incentivo do voluntariado na América do Sul, reforça que a fé e solidariedade caminham juntas.  

Com voluntários dedicados na missão de ajudar, projetos estratégicos que promovem o desenvolvimento e parceiros que confiam na atuação da ADRA, a instituição leva esperança aos que se encontram em situação de vulnerabilidade, além de inspirar outras pessoas com seus projetos. 

Comissão Diretiva Plenária 

A Comissão Diretiva Plenária, realizada no primeiro semestre e composta por delegados da Igreja Adventista do Sétimo Dia de oito países da América do Sul, aprova projetos que impactam diretamente os templos locais. Na edição deste ano, também se apresentam relatórios de diferentes áreas que contribuem com a missão da Igreja. A Comissão Diretiva deste ano é a última reunião desse tipo antes da Assembleia da Associação Geral, encontro mundial que reunirá representantes de mais de 200 países em julho de 2025, em St. Louis, nos Estados Unidos. Para conhecer a estrutura administrativa da denominação, clique aqui. 


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