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Psicóloga compartilha bastidores do voluntariado no Egito

Organização das Nações Unidas dedica um dia para ressaltar a contribuição de voluntários ao redor do mundo


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Nayeli Humaní em uma aula de ensino da Bíblia

Brasília, DF... [ASN] De nacionalidade peruana, Nayeli Huamaní é uma jovem psicóloga de 23 anos que decidiu dedicar 11 meses de sua vida como voluntária no Egito. Ela foi para lá por meio do Serviço Voluntário Adventista (SVA) e hoje mora na capital, Cairo, e realiza um trabalho voluntário como professora de Jardim da Infância na escola Sol Brilhante.

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Em sua sala de aula há 18 alunos, com idades entre 2 e 5 anos. A maioria deles vem de famílias muçulmanas e apenas quatro são de família adventista. “O meu trabalho basicamente consiste em ensinar as crianças as histórias da Bíblia em uma língua estrangeira, o inglês, o que faz com que precise pedir ajuda das professoras para que me ajudem com a tradução ao árabe”, explica.

A psicóloga assegura que o início não foi nada fácil. Considerando que chegou no mês de agosto, hoje ela tem cerca de quatro meses de experiência na região. “No começo foi difícil porque mesmo o inglês se fala diferente aqui. As crianças me falavam o que precisavam e eu não conseguia entender o que queriam. Mas com o passar do tempo já reconheço algumas palavras árabes e eles conhecem minhas palavras em inglês”, destaca.

Por último, Nayeli compartilha que ao ser voluntária ela está aprendendo muitas coisas, como ser paciente com os outros, com ela mesma e com o que Deus está fazendo nela. Além disso, ela acrescenta que “definitivamente, um ano de serviço para a igreja é um ano de muitas mudanças em todos os aspectos. Enquanto dependemos de Deus, Ele fará a sua parte para nos moldar segundo a Sua vontade e para cumprir a missão para qual ele nos chamou”.

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Para a voluntária, a comunicação com os estudantes foi um dos principais desafios

Assim como Nayeli, milhares de voluntários são lembrados no dia 5 de dezembro, declarado pela  Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia Internacional dos Voluntários por desenvolver suas capacidades em favor da humanidade. Até mesmo a entidade define o voluntário como uma pessoa que, “devido ao seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, para o bem-estar social, ou outros campos”.

Voluntários adventistas

Em 2016, O SVA, departamento da Igreja Adventista do Sétimo Dia, enviou 473 voluntários da América do Sul ao mundo. O plano para 2017 é quintuplicar esse número.

“Há um despertar em nossos jovens para o serviço ao próximo e nosso desejo é apoiar essa iniciativa, que os ajudará a crescer como pessoas em todos os aspectos. Nosso desafio para o próximo ano é ter mais jovens envolvidos na missão de servir a outros e que através deles outros possam perceber o amor de Jesus”, frisa o pastor Elbert Kuhn, secretário assistente e coordenador do SVA na região.

Para conhecer mais sobre o SVA, acesse sua página na internet. No site, você pode escolher um chamado, ler histórias dos voluntários e conhecer mais desse trabalho social sem fins lucrativos. [Equipe ASN, Cárolyn Azo]