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Inclusão

Promovendo espaços de acolhimento e apoio em prol do mês de Conscientização ao Autismo

Igrejas Adventistas de Brasília e Entorno reforçam a importância da inclusão de pessoas com TDAH e/ou Autismo na Sociedade


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Capacitação para inclusão de pessoas com Autismo e/ou TDAH. Foto: Arquivos APlaC

Abril Azul, o mês que desperta o olhar da sociedade para a inclusão e conscientização sobre o autismo. Nesse sentido, a Igreja Adventista do Gama realizou um final de semana dedicado exclusivamente para essa causa. Proporcionando momentos de interação e troca de conhecimento, incluindo ainda pessoas com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

Entretanto, longe de ser unicamente questão médica. O TDAH e o Autismo integram as diferenças da sociedade. Nesse sentido, reconhecer e fomentar a inclusão de todos é um passo único e importante para uma humanidade mais empática e respeitosa.

Consciência e Ação

As diferenças fazem parte da sociedade. Foto: Arquivos APlaC

Em parceria com o Ministério da Criança, a Igreja Adventista do Gama buscou suprir as necessidades de seus membros. Especialmente na procura de um ambiente inclusivo para as crianças com autismo que frequentam as turmas infantis da Escola Sabatina e o Clube de Aventureiros.

Contudo, para um bom resultado, adaptações simples, materiais visuais e rotinas definidas proporcionam espaços mais tranquilos para as crianças. Entretanto, é preciso orientar a todos e quebrar possíveis paradigmas e crenças equivocadas em relação a essas diferenças neurológicas.

Transformando vidas

Todos envolvidos em uma única causa. Foto: Arquivos APlaC

Leidimar Cruz é neuropsicopedagoga e foi a palestrante do Sábado pela manhã. Com um culto voltado para as diferenças, ela falou sobre a relação entre a inclusão e a missão de pregar o evangelho. Ainda durante o período da manhã, a diretora do Ministério da Criança, Reni Muniz, contou que é autista nível 1 de suporte, o que despertou a curiosidade de outros adultos em reconsiderarem uma investigação para diagnóstico.

Com uma fala rica e densa, repleta de informações que fizeram a diferença para aqueles que assistiram e proporcionou ainda mais expectativa pelos temas da tarde.

Nesse sentido, no período da tarde as atividades continuaram e a palestra ficou por conta da fonoaudióloga, Flávia Roberta, que proporcionou momentos de aprendizado e esclarecimento. Além de sugestões de como agir com crianças autistas em atividades da Escola Sabatina e Aventureiros.

Em seguida, Haradja Paola que é professora e neuropsicóloga, contou sua história e destacou a importância do diagnóstico, visto que o dela foi dado tardiamente.

Envolvimento e realidade

Inclusão e desenvolvimento. Foto: Arquivos APlaC

Já a programação de domingo trouxe de perto o olhar de quem convive com pessoas neurodivergentes. O pastor Fernando Lopes é um entusiasta sobre o tema de neurodivergência e o estuda há anos, além de ter em sua família pessoas com autismo e TDAH. Nesse sentido, ele destacou a necessidade de espaços na igreja, para que ela se torne um ambiente acolhedor – tanto para o autista quanto para as famílias.

Nádssa Eugenio, diretora do Clube Miraflores Kids e organizadora do evento contou que recebeu mensagem de pessoas que assistiram a programação pelo YouTube, agradecendo por ter tido acesso àquelas informações.

“Acredito que esse primeiro momento do projeto tenha servido bastante para instigar, gerar curiosidade e busca por conhecimento”, ressaltou Nádssa. Ela ainda destacou que o impacto das palestras nas pessoas foi tanto que as levou a buscar por autoconhecimento. “Além de ter feito com que famílias autistas se sintam acolhidas”, concluiu.