Promessa que une gerações e transforma histórias
TV Novo Tempo e Clubes de Aventureiros e Desbravadores alcançam mulheres no interior do Brasil

Momentos comuns do dia a dia, como uma conversa entre crianças ou uma troca de canal na televisão, podem ser pontos de partida para grandes transformações. É o que mostram as histórias de Enelinde e Shirley, duas mulheres que viram as promessas de Deus se tornarem reais em suas vidas por meio de projetos intencionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Enelinde Novais dos Santos Silva, 61 anos, vive em Guanambi, na região sudoeste da Bahia. Durante anos, foi líder em outra denominação religiosa, até que um momento diante da TV mudou sua trajetória. “Estava trocando de canal quando encontrei a TV Novo Tempo. Desde então, comecei a assistir todos os programas, 24 horas por dia”, relembra.
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O programa Na Mira da Verdade foi o primeiro a chamar sua atenção. “Achei que era um programa policial, porque gosto desse tipo de conteúdo. Depois percebi que era alguém explicando a Bíblia e gostei”, detalha. Ela também conheceu o projeto Anjos da Esperança e, no mesmo dia, decidiu se tornar doadora.
Movida pela curiosidade e pelo impacto do conteúdo, sentiu o desejo de estudar a Bíblia por conta própria. “Um senhor me chamou na janela e me presenteou com um exemplar do livro O Grande Conflito. A partir dali, comecei a descobrir que a religião que eu seguia até então não ensinava tudo o que estava na Bíblia.”
Ao assistir ao Arena do Futuro, Enelinde aceitou um apelo e iniciou estudos mais aprofundados. Após mudar da zona rural para a cidade, passou a morar perto de um templo adventista. Duas amigas da igreja a ajudaram nos estudos bíblicos e a decisão pelo batismo veio. Esse momento aconteceu neste sábado, 3 de maio, durante a Comissão Diretiva Plenária da sede sul-americana da Igreja Adventista.

“Estou muito feliz e alegre. Aqui me sinto em casa, em família. A promessa que mais me tocou foi a volta de Jesus. Eu não conhecia isso, e essa verdade me deu esperança”, conta emocionada. Seu esposo também começou a estudar a Bíblia e o casal sonha em iniciar um pequeno grupo em sua comunidade.
Um convite inocente, uma transformação profunda
Em Monte Verde, cidade de Camanducaia, em Minhas Gerais, outra história começou de forma singela: uma conversa entre duas crianças na escola. Helena, integrante do Clube de Aventureiros, apresentou o projeto à amiga Lorena. A curiosidade cresceu e, com o apoio da mãe, ela e seu irmão Murilo começaram a frequentar o clube.

“Eles entraram em 2022 e hoje já fazem parte do Clube de Desbravadores”, conta a mãe, Shirley Lima, microempresária. Ela logo percebeu mudanças no comportamento e no conhecimento espiritual dos filhos. “Foi visível essa transformação. Minha filha começou a frequentar a Escola Sabatina sozinha aos sábados, e isso me despertou. Quando percebi, a família inteira estava indo.”
Inspirada pelos filhos, Shirley iniciou o estudo da Bíblia. O resultado veio também durante a Comissão Diretiva Plenária: Shirley e as crianças desceram às águas do batismo. E a mãe foi além: tornou-se membro da diretoria do Clube de Desbravadores de Monte Verde.

“Está sendo uma transformação na minha vida. É como se Deus estivesse me dando uma nova chance, uma oportunidade de escrever uma nova história. Quero apresentar Deus a esses jovens, caminhar com eles, mostrar que existe um caminho melhor. Também quero estar mais presente na vida dos meus filhos. "Salvar do pecado e guiar no serviço": esse é nosso lema, e agora também é meu compromisso.”
Um clube vivo
A Igreja Adventista chegou ao distrito de Monte Verde em 2015 com apenas 12 membros. Entre 2015 e 2018, apenas uma pessoa foi batizada, principalmente pelas dificuldades de evangelismo em uma cidade turística.
Mas tudo mudou com a criação dos Clubes de Aventureiros e Desbravadores, que foram apresentados nas escolas como projetos sociais com base cristã. A transformação dos jovens impactou diretamente suas famílias e atraiu os pais para mais perto da igreja.
Hoje, os clubes já somaram 120 participantes e a igreja local cresceu de 12 para 70 membros cadastrados. Os cultos chegam a reunir entre 80 e 100 pessoas, entre membros, crianças e pais não adventistas.
“Nós vimos as promessas de Deus se cumprirem aqui. Antes éramos praticamente desconhecidos, e hoje os corações das pessoas estão abertos. Deus agiu por meio dos clubes”, conta o fundador dos clubes de Monte Verde, Miro Fonseca.
Conheça mais detalhes no vídeo abaixo:
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