Projeto Viva Mais Vida realiza programa de combate às drogas
São Paulo, SP... [ASN] Cerca de 600 alunos do Colégio Adventista de Cotia conheceram nesta terça-feira, dia 21, no pátio da unidade, o personagem “Drogadicto” que vive o drama da submissão às drogas. O objetivo da dramaturgia foi alertar os alunos so...
São Paulo, SP... [ASN] Cerca de 600 alunos do Colégio Adventista de Cotia conheceram nesta terça-feira, dia 21, no pátio da unidade, o personagem “Drogadicto” que vive o drama da submissão às drogas. O objetivo da dramaturgia foi alertar os alunos sobre os danos causados ao usuário de drogas.
Este cuidado de conscientização e prevenção ao uso de drogas, vem do projeto Viva mais Vida. Um programa da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) da Associação Paulistana, que busca o bem estar da sociedade.
Segundo a coordenadora do Viva Mais Vida, Luciene Procópio, o cenário é desafiador. O uso de drogas atinge crianças, adolescentes e jovens. Não escolhe cor, raça, religião ou classe social. “Com isso temos um alto índice de violência na sociedade e sofremos com a degradação da família. A nossa proposta é eliminar esse efeito dominó na sociedade”, diz Procópio.
O programa foi realizado com a parceria da equipe de atores de uma ONG da cidade de Osasco. O projeto se chama Encontrarte, que tem como slogan “Escolha pela liberdade.” A iniciativa só foi possível em virtude de uma emenda parlamentar criada pela deputada federal Aline Corrêa, com o programa de prevenção ao uso de drogas.
Os atores representaram quatro personagens bem distintos: a morte, o policial a enfermeira (a salvação divina) e o drogadicto - conhecido como “batata quente”. A mensagem deixada para os alunos foi de que o dependente de álcool e das drogas se transforma na brincadeira da batata quente. Neste caso, nas mãos da morte, da polícia e da enfermeira que representa a cura.
Ao final, os alunos participaram do destino do batata quente. Formaram uma roda e o batata quente – um boneco de pano - rodou nas mãos dos alunos. Desta vez ele teve sorte. Caiu nas mãos da enfermeira.
Resultado
“Achei bem interessante a encenação. Por curiosidade, tem muita gente que acaba com a sua vida se envolvendo com drogas. É muito bom ter essa conscientização e saber escolher o que é melhor”, disse Matheus Pestana Alburquerque, de 17 anos.
Edivaldo Costa que representou o “Batata”, disse que este personagem tem uma carga dramática muito forte e emocionante. Traz o assunto da dependência química, do vício e da destruição dos relacionamentos afetivos e familiares. “A gente sente que realmente toca o adolescente, por ser muito próximo da realidade deles. Nosso objetivo é fazer com que o jovem reflita sobre o tema”, diz.
Para o diretor da unidade de Cotia, Henrique Romanelli, a escola tem o papel de ajudar os alunos nas suas escolhas. Despertar o interesse por temas bem delicados e complexos. “Nosso compromisso é com o futuro dos nossos alunos. O ensino tem que ir além da sala de aula”, declara o educador. [Equipe ASN, Eber Pola]
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