Projeto Quebrando o Silêncio é promovido em instituições públicas no DF e GO
Iniciativa é realizada anualmente pela Igreja Adventista
Uma reunião com autoridades do município de Cristalina, Goiás, apresentou o projeto Quebrando o Silêncio, uma iniciativa promovida anualmente pela Igreja Adventista do Sétimo Dia em oito países da América do Sul, inclusive o Brasil. A campanha também incentiva a realização de fóruns, feiras educativas, eventos e programações de combate à violência durante todo o ano, mas o dia D acontece no quarto sábado de agosto.
O pastor responsável pela igreja de Cristalina, Lucas Simon, explica que o encontro teve o objetivo de apresentar a história e o desenvolvimento do projeto e destacou o impacto da violência doméstica na saúde física e mental das vítimas. O encontro contou com a presença da líder do projeto para todo o Planalto Central, Anny Gil, e membros da congregação. “Fizemos a distribuição de mais de 125 kits do Quebrando o Silêncio, composto pela revista do ano, revista infantil, exemplar do Impacto Esperança”, frisa.
Apesar de a cada ano a campanha ter uma ênfase diferente, a essência consiste em conscientizar as pessoas sobre o respeito às mulheres, às crianças e aos idosos. “Estamos extremamente felizes com a realização dessas atividade no distrito de Cristalina, pois temos a oportunidade de levar a igreja para fora das suas portas, acolhendo, alertando, conscientizando e transmitindo informação relevantes à comunidade e representantes públicos. Esta é uma forma da Igreja contribuir e dar suporte à comunidade”, conclui o pastor.
Taguatinga Norte
Já em Taguatinga Norte, o projeto ganhou voz em uma escola pública da região. Lá, alunos e funcionários tiveram contato com o conteúdo da iniciativa. Na ocasião, a diretoria da escola dividiu os alunos em quatro grandes grupos para que assistissem a explanação de temas que visam conscientizar e prevenir contra a violência doméstica.O pastor Fernando Lopes, responsável pelas congregações da região de Taguatinga, explica que também foi aberto espaço para que eles relatassem casos vivenciados. “Foi muito marcante ver o comprometimento e envolvimento da escola. Durante minha fala, procurei orientá-los para que procurem pessoas de confiança para pedir ajuda em caso de abusos”, explica o pastor.