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Projeto lançado pela União Sul Brasileira traz resultados positivos para as famílias

A União Sul Brasileira está com um novo projeto para o Ministério da Família. O programa foi intitulado como NAF (Núcleo de Apoio à Família). 22 (vinte e dois) casais da (AOP) Associação Oeste Paranaense representaram 22 distritos da região, e partic...


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A União Sul Brasileira está com um novo projeto para o Ministério da Família. O programa foi intitulado como NAF (Núcleo de Apoio à Família). 22 (vinte e dois) casais da (AOP) Associação Oeste Paranaense representaram 22 distritos da região, e participaram do treinamento para liderança que foi coordenado no mês de março pelo pastor José santos, departamental de Mordomia Cristã na Igreja Adventista para o Sul do Brasil, e pela professora Solange Santos, coordenadora do Ministério da Criança e do Adolescente para a mesma localidade.

Segundo o pastor e departamental de Lar e Família da AOP, Marcos Freire, O objetivo do programa é fortalecer as famílias da igreja tanto emocionalmente, psicologicamente, como também espiritualmente. “Nossa intenção, é que todos os lares sejam alcançados pelo projeto, almeja.

Cada ano será apresentado um tema diferente. Neste ano a temática será: “Transmitindo bênçãos”. Os casais vão aprender através de seminários audiovisuais, métodos de como abençoar e melhorar seu convívio familiar. Sentimentos escondidos, possíveis mágoas arraigadas, e dores não sanadas, ainda que no mais longínquo subconsciente, terão a oportunidade de serem curados e restaurados.

Muitos são aqueles que não gostam de falar sobre o passado, e em alguns casos, a situação é tão séria, que somente de pensar em algo ruim que aconteceu, a pessoa já se sente sufocada. A respeito do assunto, a psicóloga, Raquel Fernanda Blazius, explica que isso ocorre exatamente porque os assuntos ainda não foram resolvidos. Se não pode nem lembrar da situação, é porque ainda não se libertou, explica. “Falar sobre o passado pode nos libertar”, completa a psicóloga.

A membro da Igreja Adventista e professora da Escola da APAE, Susana Rossoni Zeni, entendeu a necessidade do apoio familiar e fez parte do número de casais que foram treinados pelo Ministério da Família.“Esta é uma experiência única. Ainda não havia conhecido nada parecido dentro da igreja”, ressalta. Susana acrescenta ainda, que enxerga este novo trabalho como se fosse a mão de Deus a instruir seu povo, sendo Ele um pai atento e preocupado com a doença física e mental em todos os tempos.

O treinamento para futuros líderes da NAF ocorreu por dois dias seguidos. Primeiramente, eles foram alunos, puderam vivenciar o projeto sem fazer parte do protagonismo. E após identificarem suas carências pessoais e aprenderem a como consolidar seus lares, foram treinados para passar adiante o conhecimento que receberam.

A instrução é para que Núcleos de Apoio à família sejam espalhados por todo o campo. Foi ofertada aos líderes dos núcleos, a liberdade de começar a desenvolver o projeto por distrito ou igreja. O método de início pode depender da realidade de cada denominação.

O programa conta ainda com três guias de estudos. Ao todo, seis aulas serão ministradas, e no sétimo encontro, acontecerá à formatura daqueles que participaram.

“Sentimo-nos privilegiados por sermos convidados para fazermos parte do treinamento de um projeto novo das famílias, aprendemos ali muitas lições para a nossa vida”, disse a membro da igreja, Natália M. Batistella, que também foi treinada no evento. Natália revela que ela e o esposo, Jerônimo Batistella, estão entusiasmados com os projetos, e acrescentaram que já estão animando a igreja para que todos possam ser beneficiados, assim como eles foram.

Outro integrante que participou dos dois dias de treinamento e vivenciou a NAF, foi o técnico Administrativo da Empresa Copel e tesoureiro da Igreja de Capitão Leonidas Marques, Itamar Zeni. Itamar declarou que após vivenciar o projeto, já pode identificar pontos descuidados em seu lar. “não abençoar nossos filhos diariamente, deixar de elogiar quando merecem e de repreendê-los quando necessário já foram erros que consegui identificar”, atentou.

Em janeiro deste ano, os pastores também foram convidados a vivenciar e serem treinados pelo projeto. Mesmo sendo formados em teologia, eles foram os primeiros a receberem o conhecimento, para depois repassar. O pastor Rodrigo Castro, diz que “é imprescindível e de valor inestimável” o fato da igreja não parar de trabalhar com a vida espiritual dos pastores. “Tivemos escândalo pastoral no ano passado devido a desajuste matrimonial, familiar. Voltar a trabalhar com a espiritualidade da família pastoral no contexto das resoluções de crise, seria uma forma de melhorar e contribuir”. Opina.

Para o ano que vem, a temática da NAF será: “Irar-se eu?”. O projeto vai se repetir por 5 anos, sempre com um tema diferente.

O pastor Marcos explica que desse modo, a igreja terá famílias mais sólidas, cujos resultados positivos poderão ser refletidos na igreja.  Por meio destes, líderes poderão entender porque algumas famílias não se envolvem no meio evangelístico. “Será um remédio também para a igreja!”, destaca. “Com as famílias solidificadas, a igreja, bem como todos os seus departamentos, também se tornarão mais fortes”, finaliza.