São Paulo, SP... [ASN] Neste sábado, 16 de maio, uma reunião com 300 adventistas celebrou o primeiro ano do projeto Valentes de Davi, iniciativa que incentiva membros a estudarem a Bíblia com outras pessoas. Até o momento, o grupo conduziu 1,5 mil pessoas ao batismo. A expectativa é que no segundo ano do projeto, os valentes, como são chamados os participantes do projeto, levem mais de 2 mil pessoas ao batismo.

Na celebração deste sábado, realizada no Colégio Adventista de Vila Matilde, na capital paulista, alguns membros que surpreenderam pelo esforço evangelístico receberam destaque. Exemplo de Frederico Campos Leria que já conduziu cerca de 800 pessoas ao batismo ao longo de 50 anos. No último ano, outras três pessoas se tornaram valentes por influência dele. Leria foi citado na programação deste sábado como um dos maiores evangelistas da Igreja de São Paulo.

Cada participante tem a meta de levar sete pessoas ao batismo e formar ao menos um novo valente ao longo de 12 meses. O projeto usa como base os mesmos princípios do Desafio 1+1, programa que une todas as ações da Igreja Adventista no Estado de São Paulo.

Formando discípulos

O pastor Edimilson Lima, líder do Ministério Pessoal da Igreja Adventista em território paulista é o responsável e idealizador do projeto Valentes de Davi alerta que além de batizar é necessário acompanhar o recém batizado nos primeiros meses pós-batismo. “Ser valente é acompanhar e ensinar a pessoa a seguir a Jesus Cristo. O trabalho não acaba com o batismo, ele continua no acompanhamento dos novos membros da igreja”, define.

O valente Manoel Elias dos Anjos, responsável pelo batismo de mais de 46 pessoas no último ano, afirma que, para ser um valente de Davi, o contato com Deus é fundamental. “É Ele que convence as pessoas ao batismo. Nós somos apenas instrumentos”, complementa.

A meta do projeto para o próximo ano é que sejam batizadas mais de 2 mil pessoas através dos valentes e de seus discípulos. O grupo já estuda a Bíblia com 2,4 mil, utilizando diversos métodos. De acordo com o pastor Lima, cada valente deve trabalhar da forma que se sentir melhor, a fim de não engessar a abordagem evangelística. [Equipe ASN, Nathália Lima]