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Projeto de atendimento psicológico online é lançado no estado de São Paulo

O projeto Ouvido Amigo é uma iniciativa gratuita da Igreja Adventista do Sétimo Dia no estado de São Paulo e conta com cerca de 100 psicólogos voluntários.


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O Brasil é o país com mais ansiosos no mundo. Cerca de 9,3% da população sofre com o transtorno.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil tem o maior número de pessoas ansiosas do mundo, com cerca de 18,6 milhões de brasileiros (9,3% da população). Além disso, o alerta de pandemia do Covid-19 está intensificando os sintomas em pessoas que já sofrem com o transtorno e fazendo novas vítimas. Por isso, voluntários da Igreja Adventista do Sétimo Dia no estado de São Paulo criaram um projeto que oferece atendimento psicológico online gratuito. 

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O atendimento é feito através do site quarentenasemproblema.com. Os pacientes podem usufruir de uma consulta de até 30 minutos com um especialista de forma segura e sigilosa. Segundo a coordenadora do projeto, a educadora Telma Brenha, "o objetivo é oferecer acolhimento, carinho e amor. É uma forma de apoiar as pessoas que precisam neste momento de crise."

De acordo com Telma, qualquer pessoa que entrar no site e solicitar atendimento poderá participar do projeto, especialmente quem está lidando com transtorno de ansiedade ou depressão. Sobretudo, o foco do projeto são homens e mulheres que estão enfrentando o isolamento social sozinhos e pessoas com síndrome do pânico e ansiedade generalizada.  

O atendimento pelo projeto é uma forma de iniciar um tratamento mais profundo. É também uma forma rápida de ajudar a resolver um problema emocional urgente que alguém possa estar enfrentando. A psicóloga voluntária Rosângela Santos, por exemplo, vai atuar às terças-feiras e quintas-feiras, das 9h30 as 11h30 e das 14h as 17h. "Estou à disposição para participar como psicóloga voluntária no sentido de aliviar o sofrimento emocional das pessoas nesse momento de isolamento. Não é uma psicoterapia, mas atenderei online todas as pessoas que me procurarem. Creio que meia hora para cada atendimento seja suficiente", explica a especialista. 

A voluntária também é especialista em Terapia Cognitiva Comportamental, por isso,  pretende "colaborar para o alívio dos sintomas diversos que esse isolamento possa estar causando na vida da pessoa, fazer orientações para as pessoas que buscarem auxílio, bem como aos psicólogos, caso seja necessário. Encaminhar situações de emergência como, por exemplo, num atendimento de violência ou características suicidas que exigem atendimento presencial." Sobretudo, Rosângela acredita que seu papel primordial é levar tranquilidade para quem precisar.