Professora conhece a Igreja Adventista pelo WhatsApp e é batizada
Valdrés Pereira foi adicionada por engano em um grupo de WhatsApp e, através das mensagens, aceitou o convite para estudar a Bíblia.
Por Mayra Marques
Se você fizer uma rápida pesquisa na internet, vai verificar que o WhatsApp, considerado uma das redes sociais mais populares do mundo, atingiu a marca de 1,5 bilhão de usuários ativos por mês, de acordo com informações anunciadas em janeiro deste ano por Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, empresa que comprou o WhatsApp em 2014. Outra informação encontrada será a respeito das trocas de mensagens: são 60 bilhões de envios todos os dias.
Dentre esses bilhões de envios, a professora Valdrés Pereira, mais conhecida como Val, recebeu algumas mensagens de um grupo de WhatsApp criado por fiéis da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Mas ela, que mora no interior de Minas Gerais, não foi adicionada propositalmente a esse grupo, cujo nome é Apocalipse (tal grupo foi criado para estudo de temas relacionados a profecias). A senhora Ruth Lopes, que mora no Pará, faz uso positivo dessa rede social e foi quem adicionou Val nesse grupo, no entanto, por engano. "Eu não conhecia a pessoa que me adicionou. O grupo era do Pará, da cidade de Marabá. Até então, eu achava que tinha sido adicionada em mais um grupo evangélico qualquer. Mas era um grupo sério", relembra Val.
Após receber um vídeo, Val teve alguns questionamentos acerca da mensagem. Após demonstrar suas dúvidas, Ruth imediatamente ofereceu a ela um estudo bíblico. "Respondi que sim, que queria", afirma Val, que todos os sábados, a partir das 13h30, começou a estudar a Bíblia. Ruth diz que também pediu para Val procurar a Igreja Adventista mais próxima de sua residência para frequentar. "Na primeira vez que fui ao culto da Igreja Adventista central de Cataguases, senti que ali era diferente das igrejas as quais eu já havia frequentado. Então continuei indo, junto ao meu esposo, e cada vez eu gostava mais", pontua Val.
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Os estudos bíblicos, que começaram a ser realizados via WhatsApp, fizeram a diferença na vida da professora. Ruth enviava um áudio com oração, leitura dos versos bíblicos do estudo e a foto da lição que estudariam, e Val retornava com as respostas e perguntas acerca do tema. Por fim, Ruth fazia a profissão de fé (sugerida ao final de cada guia de estudo), e Val respondia positivamente a cada uma delas. Depois de conhecerem a igreja, Val e seu esposo começaram a estudar a Bíblia pessoalmente com um obreiro bíblico e pastor da congregação local. "Fiquei feliz com os estudos porque comecei a ver muitas revelações através da Bíblia. Então, na semana de oração jovem, cujo tema foi 'Jesus é Meu Farol', eu fui batizada para a honra e glória do Senhor", alegra-se.
A decisão de Val deixou Ruth muito feliz, pois não imaginava que através do WhatsApp uma pessoa pudesse ser influenciada a tomar uma decisão tão importante na vida. "Tudo começou com trocas de mensagens virtuais. Sinto uma grande felicidade por saber que Deus tem o método dEle para alcançar as pessoas sinceras que estão tão distantes da gente", ressalta Ruth.