Brasília, DF... [ASN] Marlon Novaes é professor de História. Por ser ex-aluno da Educação Adventista, seu sonho era retribuir os ensinamentos que teve, dando aulas na mesma instituição. Novaes conseguiu realizar seu desejo, porém há quatro anos, teve que ser afastado do cargo, pois, segundo ele, quebrou um dos mandamentos de Deus. “Andei por muitos caminhos, batendo cabeça. Dei aula em outras escolas, mas com aquela coisa: ‘meu lugar não é aqui’”, recorda.

No ano passado, teve a oportunidade de retornar à rede para lecionar no Colégio Adventista de Taguatinga (Ceat). Novaes aceitou o convite sem titubear, porém sentia que ainda precisava se reconciliar com Deus. Após realizar uma nova série de estudos bíblicos, o professor decidiu se rebatizar. “Achei que seria necessário mostrar não só para mim mesmo, mas para a comunidade em que vivo que estou arrependido”, explica.

Para Novaes, a nova chance que lhe foi dada de atuar na Educação Adventista foi crucial para o retorno à Igreja. “Como professores da Escola Adventista, temos uma missão que é a de mostrar para os alunos qual é o caminho. E como vou demonstrar algo que não estou praticando?”, questiona Novaes entendendo a importância da influência que exerce sobre os estudantes.

O professor concretizou o desejo do batismo neste sábado, 30 de abril, no Concílio de Educação 2016 do Planalto Central. A programação reuniu 330 colaboradores da Rede Adventista no auditório da Divisão Sul-Americana, sede administrativa da Igreja na América do Sul.

Incentivar o senso de missão nos servidores é um dos objetivos da programação. “Estamos fazendo este Concílio para aproximar a escola da Igreja, para termos o mesmo foco. Hoje estamos trabalhando comunhão, relacionamento, missão e nova geração, que é o que também estamos tratando como Igreja”, explica o professor Jairo Fernandes, diretor de Educação no Planalto Central.

Ser uma escola mais amiga também é um dos desejos da Educação Adventista. Segundo o professor Edgar Luz, diretor da rede para toda a América do Sul, o propósito é o desenvolvimento harmonioso das faculdades físicas, mentais e espirituais dos alunos, os preparando para serem bons cidadãos na terra e também estarem matriculados na escola celestial. “Não é possível fazer isso, se a escola não for um lugar feliz. Mesmo com os desafios, o aluno, o educador deve entender que Jesus está presente em cada instituição escolar, em cada sala”, conclui. [Equipe ASN, Pâmela Meireles]

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