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Profecias alentadoras

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Saudações, amigos. Hoje, ao continuarmos nossa jornada pelo livro O Grande Conflito, veremos o Capítulo 22, intitulado “Profecias Alentadoras”. Se você é novo nesta série ou ainda não baixou este livro maravilhoso, encorajo você a obter sua cópia gratuita hoje em greatcontroversyproject.org.

Como vimos nos capítulos anteriores, um homem chamado Guilherme Miller, juntamente com muitos outros ao redor do mundo, estudava diligentemente a Bíblia, especialmente as profecias de Daniel. Com base nesses estudos bíblicos, ele, juntamente com muitos outros, concluiu que a vinda do Senhor seria breve; na verdade, era iminente.

Ao estudarem o cronograma de 2.300 dias, a profecia mais longa da Bíblia, eles perceberam que, até aquele ponto, a profecia havia sido cumprida na hora certa. Em 457 a.C. o decreto de Artaxerxes foi dado para restaurar e reconstruir Jerusalém; Jesus foi batizado em 27 d.C. e crucificado em 31 d.C., exatamente como a profecia predisse. Estêvão foi apedrejado em 34 d.C., indicando a abertura do Evangelho aos gentios. Isto também aconteceu no tempo exato indicado na profecia.

Ao revisarem o versículo principal de Daniel 8:14, eles tinham certeza de que isso também seria cumprido na hora certa. "Até duas mil e trezentas tardes e manhãs. Depois, o santuário será purificado."

Contando novamente a partir do decreto de Artaxerxes para restaurar e reconstruir Jerusalém em 457 a.C., eles chegaram à surpreendente conclusão de que a profecia do fim deste tempo viria em 1844 d.C.

Seguindo a crença comum da época, de que a Bíblia aqui se referia à terra como o santuário a ser purificado, eles concluíram que isso devia significar que Cristo estava vindo e purificaria a terra com fogo. Isso aconteceria, acreditavam eles, na primavera de 1844.

Quando Jesus não veio naquela época, muitos ficaram profundamente desapontados. Alguns caíram no fanatismo e, conforme descrito no livro O Grande Conflito, eles "rejeitaram a Palavra de Deus como o único guia infalível, e, pretendendo ser guiados pelo Espírito, entregaram-se ao governo de seus próprios sentimentos, impressões e imaginação" (p. 395).

Vejam, amigos, quando rejeitamos a Palavra de Deus como nossa luz orientadora e, em vez disso, dependemos de nossos próprios sentimentos e impressões, podemos facilmente ser desencaminhados.

Felizmente, entre os primeiros crentes do Advento, houve alguns que continuaram a pesquisar as Escrituras, "examinando de novo as provas de sua fé, e estudando cuidadosamente as profecias para obterem mais luz. O testemunho da Bíblia em apoio de sua atitude parecia claro e conclusivo…E, posto que os crentes não pudessem explicar o desapontamento, sentiam-se seguros de que Deus os guiara na experiência por que haviam passado" (O Grande Conflito, p. 391).

À medida que continuavam a orar e estudar fervorosamente, os crentes foram levados a passagens encorajadoras, como Habacuque 2:3—"Porque a visão ainda está para se cumprir no tempo determinado; ela se apressa para o fim e não falhará. Mesmo que pareça demorar, espere, porque certamente virá; não tardará”, e Ezequiel 12:21,22, 25,28—"A palavra do Senhor veio a mim, dizendo: -Filho do homem, que provérbio é esse que vocês têm na terra de Israel: "Os dias passam, e as profecias fracassam"?... Porque eu, o Senhor, falarei, e a palavra que eu falar se cumprirá e não será adiada. Porque falarei a palavra e a cumprirei… a palavra que eu falar se cumprirá", diz o Senhor Deus".

Outra passagem consoladora das Escrituras para estes crentes fiéis foi encontrada na parábola das dez virgens, conforme registrada em Mateus 25. Ao estudarem esta passagem, perceberam que, assim como na parábola, parecia haver um atraso na vinda do Senhor. No entanto, eles estavam determinados a não perder a esperança, sabendo que a Sua Palavra se cumpriria.

Mas talvez uma de suas descobertas mais importantes tenha ocorrido quando perceberam que o decreto de Artaxerxes, que constituiu o ponto de partida para o período de 2.300 dias, entrou em vigor no outono de 457 a.C.; não no início do ano, como pensavam anteriormente. Levando isso em conta, eles perceberam então que o cumprimento desta profecia ocorreria no outono de 1844, e não na primavera.

Com esta importante compreensão, os crentes estudaram ainda mais profundamente. Ao continuarem a examinar as Escrituras, perceberam como os tipos relativos ao primeiro advento de Cristo haviam se cumprido exatamente no dia especificado. Eles também viram como os tipos do Antigo Testamento apontavam para o outono como o momento em que o evento representado pela “purificação do santuário” deveria ocorrer. Os crentes compreenderam então que da mesma forma, os tipos relativos ao segundo advento devem ser cumpridos no tempo apontado no serviço simbólico do santuário.

De acordo com o sistema mosaico, a purificação do santuário, ou o grande Dia da Expiação, ocorria no décimo dia do sétimo mês judaico, conforme descrito em Levítico 16:29-34. Portanto, concluíram eles, Cristo, nosso grande Sumo Sacerdote, apareceria naquele Dia da Expiação para purificar a Terra, destruindo o pecado e os pecadores, e para abençoar, com a imortalidade, o povo que O aguarda.

No ano de 1844, o décimo dia do sétimo mês do calendário judaico caiu em 22 de outubro. Com alegre solenidade, os crentes do advento concluíram que este, de fato, seria o dia em que esta profecia seria cumprida, e Jesus viria.

Embora tenham entendido mal que o evento aconteceria, esses cuidadosos estudantes da Bíblia estavam absolutamente corretos no cálculo do cronograma desta profecia. Algo incrível começou em 22 de outubro de 1844, que logo terminará, e então Jesus virá.

Falaremos mais sobre esse evento importante nos próximos vídeos, mas ao considerarmos esses assuntos importantes, convido você a orar comigo agora mesmo.

Pai Celestial, obrigado pelas profecias dos livros de Daniel e Apocalipse, as profecias que são tão claras e precisas. Agradecemos porque ao longo dos tempos tudo foi cumprido de acordo com as profecias de tempo no tempo previsto. E agora, como estamos no fim dos tempos, sem mais profecias de datas específicas, percebemos que o breve retorno de Jesus é iminente. Senhor, confiamos completamente no Senhor, na Sua graça, na Sua justiça, na Sua justiça justificadora, na Sua justiça santificadora, para nos ajudar a nos tornarmos cada vez mais semelhantes a Jesus enquanto aguardamos ansiosamente a Sua breve vinda. Obrigado por nos ouvir nesta oração. Em nome de Jesus, nós pedimos isso. Amém.


Ted Wilson é o presidente mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia