Pequeno grupo ambulante fortalece relacionamentos em igreja do Rio Grande do Sul
Quando uma necessidade é detectada durante a unidade de ação da Escola Sabatina, os fiéis já se mobilizam para organizar o Pequeno Grupo na casa de quem precisa.
Santiago, RS... [ASN] Na cidade de Santiago, no Rio Grande do Sul, uma iniciativa chamada de pequeno grupo ambulante tem transformado o relacionamento da igreja. De acordo com o líder de uma das unidades de ação da igreja, Hernani Baptista da Silva, o critério para as visitas se dá após o contato entre os fiéis na Escola Sabatina, aos sábados pela manhã. “Por meio de um espaço que damos para testemunhos antes da recapitulação da lição, a gente detecta necessidades e pedidos especiais feitos por famílias. A partir daí, direcionamos esse pequeno grupo às sextas-feiras para esse lar”, conta.
Após a análise e decisão da liderança, a pessoa contemplada é comunicada de que o grupo pretende fazer um culto de pôr do sol em sua casa. Segundo Celanira Marques, também professora da unidade e uma das coordenadoras do pequeno grupo, as reações sempre são de surpresa e alegria. “O pessoal fica muito feliz quando anunciamos que naquela semana, o Pequeno Grupo será na casa deles. É bem gostoso fazer esse rodízio”, conta a líder, que também ressalta que aos sábados, também acabam ocorrendo almoços especiais com os grupos.
A ideia incentivada na igreja é favorecer as relações entre os fiéis e, inclusive, oferecer um ombro amigo à pessoas que precisam de apoio – tanto espiritual quanto em outras áreas. “Se a pessoa conta que perdeu o emprego, por exemplo, além de ir até a casa para fazer o culto, tentamos ajudar com algo, como alimento. Se for algo emocional, fazemos uma meditação”, explica Silva. Pessoas que também têm faltado por algum motivo também são contempladas com as visitas.
Para que a parceria funcione e o clima seja agradável, os integrantes da classe dividem entre si, a reponsabilidade de levar pratos para a realização de um lanche durante o Pequeno Grupo. O acolhimento costuma fazer também com que, familiares que não pertencem a igreja, se sintam a vontade de participar, o que já resultou em pessoas novas no círculo de fiéis. [Equipe ASN, Willian Vieira]