Pastores iniciantes aprendem sobre evangelismo na pós-modernidade
Curitiba, PR...[ASN] Com as mudanças pelas quais passa a sociedade, o trabalho do pastor se torna cada vez mais complexo. A pluralidade religiosa, o relativismo ideológico e a consequente descrença em verdades absolutas desafiam o ofício pastoral. Po...
Curitiba, PR...[ASN] Com as mudanças pelas quais passa a sociedade, o trabalho do pastor se torna cada vez mais complexo. A pluralidade religiosa, o relativismo ideológico e a consequente descrença em verdades absolutas desafiam o ofício pastoral. Por outro lado, o século 21 trouxe novas possibilidades de evangelizar. O uso das novas tecnologias permite que as mensagens bíblicas sejam disseminadas com rapidez muito maior. Diferentes plataformas de comunicação estão disponíveis e facilitam a aproximação das pessoas.
Para o pastor Carlos Hein, que atua na área de Aconselhamento Pastoral na sede sul-americana da Igreja Adventista, a nova geração de pastores desempenhará um papel muito importante na pregação do evangelho nessa nova configuração social. "A igreja está dedicando muito tempo aos pastores jovens. Eles conhecem muito de tecnologia e dos meios de comunicação e vão conseguir apresentar a mensagem de uma maneira diferente para esse público e para esse tempo em que a mensagem precisa chegar rapidamente a diferentes lugares", analisa.
Pensando em orientar esse grupo e refletir sobre as novas demandas que surgem no século 21, a Igreja Adventista no Sul do Brasil organizou um encontro de pastores principiantes que atuam em regiões de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. O programa reuniu 94 participantes no Catre (Centro Adventista de Treinamento e Recreação), em Santa Catarina. "O encontro visou preparar os pastores e também ouvir as demandas que eles tem nesse mundo pós-moderno", explica o organizador do programa, pastor Antônio Moreira.
Dieter Gustavo Bruns, que trabalha em Jaraguá do Sul (SC), exerce a função pastoral há três anos. Foi a primeira participação em um concílio pastoral dessa modalidade. "Essa troca de experiências, onde a gente vê o que dá certo e o que não dá, é muito significativa para quem está começando o ministério", conclui. [Equipe ASN, Márcio Tonetti]